Com um terminal novinho, inaugurado em dezembro de 2020, o Aeroporto de Cascavel (PR) será concedido à iniciativa privada, de acordo com a prefeitura do município sede do local.

A concessão do aeroporto deve ocorrer já na próxima rodada, prevista para ser realizada pelo Governo Federal em 2022. No entanto, para fazer parte de um modelo federal de concessão, a administração deverá ser repassada em breve para a Infraero.

A empresa estatal deverá fazer a administração do terminal por um ano, antes da concessão do mesmo para a iniciativa privada.

O planejamento da prefeitura é que até meados de 2022 o Aeroporto de Cascavel esteja com administração privada.

Antes, a Infraero deverá fazer algumas adequações no local. Uma obra de nivelamento das laterais da pista de pousos e decolagens já está sendo realizada pela prefeitura do local, e o aeroporto ainda deverá ganhar um terminal de cargas, em uma obra realizada pela Infraero antes da concessão.

O prefeito da cidade de Cascavel, Leonaldo Paranhos (PSC), crê em uma alta avaliação do local pela iniciativa privada, como no recente leilão realizado em blocos pelo Governo Federal. A justificativa do prefeito para conceder o aeroporto é a manutenção das atividades de acordo com a demanda, que tem previsão para crescer nos próximos anos.

Novo terminal

Em dezembro de 2020 Cascavel ganhou um novo terminal, após vários anos de obras paralisadas ou não concluídas. O projeto do novo espaço de 6 mil metros quadrados, com pontes de embarque fixas e interior moderno, foi fruto de um investimento Federal, Estadual e Municipal de R$ 42 milhões.

O aeroporto tem pista de 1.771 metros de extensão por 45 metros de largura e pátio principal de aeronaves de 16.804,00 metros quadrados (capaz de suportar aeronaves de 80 toneladas), com três posições, sendo duas com fingers.

A modernização engloba, ainda, sistema de iluminação, seis quilômetros de cerca, deslocamento dos nove hangares particulares para uma nova área dentro da faixa de segurança e a demolição da antiga estrutura, construída nos anos 70.

Quando a modernização foi efetivamente retomada, o projeto já era bem mais ambicioso, três vezes maior que o desenho original e possibilidade de expansão para mais dez mil metros sem novas desapropriações. As obras foram concluídas na metade deste ano e em novembro receberam todas as certificações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Via: Gazeta do Povo