O diretor-executivo e CEO da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) participou nesta quarta-feira do evento AirConnected 2021, que reúne durante três dias, presencialmente e online, em São Paulo, autoridades do setor aéreo brasileiro e representantes da indústria.
Botelho moderou o painel “Líderes Comentam o Futuro”, em que, junto com Juliano Noman, diretor-presidente da Anac, Paulo Kakinoff, presidente da GOL, Alexandre Monteiro, presidente do RIOGaleão, e Rafael Echevarne, diretor-geral do Conselho Internacional de Aeroportos para América Latina e Caribe (ACI-LAC), traçou as perspectivas para o transporte aéreo no Brasil nos próximos anos.
Os debatedores destacaram que a vacinação tem sido um fator relevante no aumento da demanda, depois de quase 2 anos de impactos causados pela pandemia de Covid-19 no setor.
Outro ponto abordado foi a necessidade de harmonização entre os países dos processos de entrada de visitantes, assim como dos certificados de vacinação.
Todos também foram unânimes em afirmar que novas tecnologias que passaram a ser utilizadas têm sido fundamentais para agilizar processos nos aeroportos, garantir mais segurança ao passageiro e uma experiência de viagem mais tranquila.
“Como indústria, temos que trabalhar juntos para garantir segurança operacional, segurança sanitária, mas sem que sejam criadas barreiras ao desejo de viajar do passageiro. E a tecnologia tem sido fundamental para melhorar a experiência da viagem”, completou José Ricardo Botelho.
Ponto de vista dos aeroportos
O diretor-geral do Conselho Internacional de Aeroportos para a América Latina e Caribe (ACI-LAC), Rafael Echevarne, destacou, nesta quarta-feira, o potencial de desenvolvimento do mercado brasileiro de transporte aéreo no AirConnected 2021.
Echevarne destacou a abertura de novas rotas e o aprimoramento dos serviços prestados pelos aeroportos como fatores que podem favorecer o aumento da demanda e crescimento do setor.
O diretor-geral de ACI-LAC ressaltou ainda que o passageiro têm percebido o empenho da indústria do transporte aéreo em garantir a segurança sanitária em tempos de Covid-19.
“O que têm gerado confiança para voar é a percepção do passageiro de todos os esforços que temos feito para estarmos alinhados ao documento CART da OACI, para garantir segurança sanitária aos passageiros. É sempre bom lembrar que os aeroportos da América Latina e Caribe foram os primeiros no mundo a implementarem o CART”, disse ele.
Participaram também do painel, moderado por José Ricardo Botelho, diretor-executivo da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), Juliano Noman, diretor-presidente da Anac, Paulo Kakinoff, presidente da GOL, e Alexandre Monteiro, presidente do RIOGaleão.
Os debatedores elencaram como outros aspectos que têm impulsionado a retomada do setor de aviação no Brasil o avanço da vacinação, o trabalho em conjunto de todos os entes da indústria em colaboração com as autoridades governamentais, e o uso da tecnologia para melhorar a experiência de viagem do passageiro. E apontaram também como desafios a superar a falta de harmonização nos protocolos de entrada dos viajantes nos países.