Airbus diz que está pronta para resolver acusações de Corrupção e Suborno

Airbus A220

A Airbus emitiu na manhã de hoje (28) um comunicado em que confirmar que fez um acordo com diversas autoridades, relacionadas às acusações de fraude, suborno e corrupção, apontadas por órgãos europeus e norte-americanos.

Os acordos, em princípio, concentra-se nas análises dos reguladores britânicos, franceses e norte-americanos e continuam sujeitos à aprovação do tribunal, diz a Airbus.

Os detalhes dos acordos de solução e, em particular, as multas financeiras, ainda não foram divulgados. A Airbus salientou que cooperou com todas as partes investigadoras envolvidas.

Em 2017 uma investigação separada dos EUA apontou fraudes em contratos de defesa da Airbus, depois que uma análise dos procedimentos de conformidade revelou “imprecisões” e “deficiências”, informou a empresa, em arquivos ao Departamento de Estado dos EUA.

Os problemas estavam relacionados às regras dos EUA contidas em seu Regulamento Internacional sobre Tráfego de Armas, particularmente na seção sobre divulgação de taxas e comissões.

Em 2018, a empresa chegou a um acordo de € 81 milhões para encerrar uma investigação europeia, onde promotores alemães apresentavam alegações de corrupção relacionadas à venda de caças para a Áustria em 2003.

O então executivo-chefe Tom Enders, disse na época que a empresa precisava “examinar com atenção” seus sistemas e culturas para “incorporar comportamentos irrepreensíveis” em suas atividades.

A Airbus também optou por recrutar um número de candidatos externos para os cargos mais altos, à medida que vários membros do conselho se aposentaram, um passo destinado a sustentar a impressão de transparência.

 

Em nota a Airbus disse:

A Airbus confirma que chegou a acordo de princípio com o Financiador Nacional de Parquet francês, o Serviço de Fraude Grave do Reino Unido e as autoridades dos EUA.

Esses acordos são feitos no contexto de investigações sobre alegações de suborno e corrupção, bem como a conformidade com o Regulamento Internacional de Tráfico de Armas dos EUA (“ITAR”). Eles continuam sujeitos à aprovação dos tribunais franceses e britânicos e do tribunal e órgão regulador dos EUA.

Por razões legais, a Airbus não pode fazer comentários sobre os detalhes de suas discussões com as autoridades investigadoras.

 

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