A GOL Linhas Aéreas divulgou nesta nesta quinta-feira (27) os resultados consolidados do terceiro trimestre. A companhia destacou a ampliação da malha através de novas parcerias e também a crescente renovação da frota com o Boeing 737 MAX.
Em comparação ao segundo trimestre desse ano, a GOL aumentou sua oferta de voos em 14%, e a taxa de ocupação de voos alcançou uma média acima 81%. A soma dos fatores resultou em uma receita recorde de R$ 4,0 bilhões, o dobro do mesmo período em 2021 e 8% maior em relação a 2019.
Ampliação da Malha e Expansão das Parcerias
Durante o terceiro trimestre, em linha com o aumento da demanda, a GOL manteve o ritmo de crescimento sustentável com aumento no número de mercados atendidos e rotas operadas, principalmente no mercado doméstico, assim como expansão de frequências nas rotas já em operação e acordos com novos parceiros. ASKs subsequentemente aumentaram em 14% comparativamente ao trimestre anterior.
No mercado doméstico, a Companhia liderou a retomada de capacidade nos aeroportos mais importantes da região Sudeste, Congonhas em São Paulo e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com aumento de 9% e 17% de oferta medida em ASK, respectivamente.
Tais movimentos permitem que a GOL seja ainda mais competitiva nos dois maiores mercados locais do país, com presença relevante em rotas de alto volume de Clientes voando tanto a lazer quanto a negócios.
No internacional, a GOL fortaleceu as rotas de Brasília para Orlando (MCO) e Miami (MIA) nos Estados Unidos, e lançou duas novas rotas – Manaus-Miami e Fortaleza-Miami – que serão operadas a partir de dezembro.
Na América do Sul, foi ampliada a oferta de voos entre São Paulo e Buenos Aires, e retomados voos diretos à capital argentina a partir de Fortaleza.
Para o transporte aéreo de cargas, foi inaugurada a primeira malha regular totalmente dedicada à parceria com o Mercado Livre (Meli), utilizando com uma frota de duas aeronaves cargueiras Boeing 737-800F para ligar os Aeroportos de Guarulhos e Fortaleza.
Até o final do ano a malha aérea será expandida para outras seis cidades: Teresina, São Luís, João Pessoa, Recife, Brasília e Porto Alegre.
O investimento da Companhia no segmento de cargas e a parceria com a Meli trazem incremento de receita unitária (RASK) e menores custos com devolução de aeronaves.
“Este trimestre foi marcado por importantes movimentos de retomada de nossa malha, aumento das parcerias com outras linhas aéreas e crescimento das nossas receitas. Pudemos observar o consistente aumento de produtividade gerado pelo Boeing 737 MAX, nos auxiliando na redução de custos.”
“Temos convicção de que essa transformação da frota combinada com a nossa gestão de capacidade são diferenciais competitivos em todos os mercados que entrarmos, por nos proporcionar o mais baixo custo e assim permitir maior estímulo a demanda,” disse Celso Ferrer, CEO da GOL.
Novas Iniciativas e Atualização do Plano de Transformação de Frota
No 3T22, a GOL recebeu três novas aeronaves Boeing 737 MAX 8, mantendo o ritmo do seu plano de renovação de frota. Desta maneira, a GOL encerrou o trimestre com 145 aeronaves, sendo 37 (26% do total) 737 MAX 8. Durante o terceiro trimestre, a Companhia devolveu duas aeronaves Boeing 737 NG.
Em setembro, a Companhia finalizou um financiamento de nove motores spare produzidos pela CFM International, para equipar as aeronaves Boeing 737 NG e Boeing 737 MAX da frota.
A transação com a Apollo PK AirFinance, com taxas competitivas de juros, cobrirá a totalidade dos custos de aquisição dos motores, descontados dos adiantamentos (pre-delivery payments) já realizados pela GOL.
Alguns motores já foram recebidos e, além de auxiliarem na flexibilidade da frota operacional da Companhia, também fortalecem o balanço patrimonial da GOL com a geração de ativos.
Em outubro, GOL e a Boeing assinaram um acordo envolvendo o recebimento de seis aeronaves Boeing 737 MAX 8 até 1T23, com re-entregas de 737 NG, e 12 Boeing 737 MAX 10 adicionais entre 2027 e 2030, reforçando o plano de aceleração da transformação de frota com equipamentos mais eficientes.
Desenvolvimentos na Pauta de ESG
Em agosto, a Companhia inaugurou uma nova estrutura interna, totalmente dedicada aos desenvolvimentos e relatórios ESG, que se reporta ao C-Level da GOL. Sua missão é trazer maior clareza e ação às iniciativas ESG da Companhia, elaborando não apenas um plano claro e abrangente para o alcance das metas, mas também monitorando as iniciativas já em andamento.
Os Executivos e Administradores da GOL passaram a ter também uma meta corporativa relacionada aos indicadores ESG, que fará parte do componente variável de sua remuneração anual.
Em 1º de setembro de 2022, a GOL comemorou um ano de seu primeiro voo onde a emissão total de carbono foi compensada pela Companhia em parceria com a MOSS. Nos primeiros 12 meses, essa iniciativa inédita compensou mais de 7.290 toneladas de CO2.
Durante o trimestre, a GOL também iniciou o projeto Paperless Cockpit, que visa digitalizar os documentos da operação, evitando o consumo de aproximadamente 6 milhões de folhas de papel por ano e a evolução do processo de certificação IenvA fase 2 da GOL, que está em fase final de análise.
Via: GOL
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