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Azul diminui prejuízos líquidos e anuncia lucro operacional recorde no 1T24

Azul redução de CO2 resuldados financeiros

A Azul anunciou nesta segunda-feira (13), os resultados financeiros do 1° trimestre de 2024 com a diminuição dos prejuízos líquidos e lucro operacional recorde para o período, de R$ 800,7 milhões.

Apesar dos resultados promissores, o ajuste do resultado financeiro da companhia reportou um prejuízo líquido de R$ 324, 2 milhões (U$ 62,86 milhões), menor que o prejuízo de R$ 727,6 milhões de reais quando comparado com o 1T23.

Na parte operacional, a Azul anunciou que os lucros atingiram níveis recordes, com um aumento de 1,7% da receita por passageiros-quilômetro transportados (RPK), resultando em uma taxa de ocupação de 79%Somente na receita de passageiros (RPK) aumentou 1,7% com um aumento de capacidade de 2,6%,

A receita operacional também atingiu um recorde para um primeiro trimestre, aumentando 4,5% para R$4,7 bilhões, impulsionada por um ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares robustas e o crescimento de nossas outras unidades de negócios.

 

Custos e Despesas Operacionais

No 1T24, a Azul registrou despesas operacionais de R$3,9 bilhões, 3,4% menor em comparação com 1T23 explicado principalmente pela redução de 19,1% no preço do combustível parcialmente compensado pelo crescimento de 2,6% na capacidade de passageiros, a inflação de 3,9% no período e pelos investimentos para apoiar nosso crescimento e maximizar a disponibilidade da frota. A composição de nossas principais despesas operacionais em comparação com o 1T23 é a seguinte:

▪ Combustível de aviação reduziu 19,1% para R$1.353,3 milhões, mesmo com um aumento de 2,6% na capacidade total, principalmente devido a uma redução de 19,1% no preço do combustível por litro (excluindo hedges) e uma redução de 2,6% no consumo de combustível por ASK como resultado de nossa frota mais eficiente.

▪ Salários e benefícios aumentaram R$137,2 milhões em comparação com o 1T23, principalmente devido ao nosso aumento de capacidade de 2,6%, um aumento sindical de 5,5% como resultado de acordos coletivos de trabalho aplicáveis a todos os funcionários de companhias aéreas no Brasil, a internalização de certas atividades para reduzir custos totais e as contratações feitas no 4T23 para reduzir o tempo de permanência no solo e apoiar nosso crescimento futuro.

▪ Depreciação e amortização aumentaram 8,3% ou R$46,8 milhões, impulsionado pelo aumento no direito de uso como resultado de renegociações de contratos de arrendamento com arrendadores.

▪ Tarifas aeroportuárias reduziram 7,7% ou R$20,1 milhões, impulsionadas principalmente pela redução de 10,3% na capacidade internacional, que possui tarifas maiores, parcialmente compensado pelo crescimento de 6,0% em nossa capacidade doméstica.

▪ Gastos com passageiros e tráfego aumentaram 6,1% ou R$11,9 milhões, principalmente devido ao crescimento de 2,1% no número de passageiros e à inflação de 3,9% no período. ▪ Comerciais e publicidade aumentaram R$28,0 milhões, impulsionados principalmente pelo crescimento de 4,5% na receita de passageiros, levando a um aumento nas taxas e comissões de cartão de crédito.

▪ Manutenção e reparos aumentaram R$39,8 milhões versus o 1T23, principalmente devido ao maior número de eventos de manutenção para maximizar a disponibilidade das aeronaves, parcialmente compensado pela valorização de 4,7% do real em relação ao dólar norte-americano e pela economia com a internalização de eventos de manutenção.

▪ Outros reduziu 13,8% ou R$61,7 milhões, principalmente devido a uma redução nas demandas judiciais no período, reduções nos custos de seguro e a valorização de 4,7% do real em relação ao dólar americano.

 

Resultado Não-operacional

  • Despesas financeiras líquidas foram de R$1.117,0 milhões no trimestre, com R$540.3 milhões em arrendamentos reconhecidos como juros e R$292,4 milhões em juros sobre empréstimos e financiamentos.
  • Instrumentos financeiros derivativos resultaram em um ganho líquido de R$38,4 milhões no 1T24 principalmente devido aos ganhos com hedge de combustível registrados durante o período. Em 31 de março de 2024, a Azul havia feito hedge de aproximadamente 14,9% de seu consumo esperado de combustível para os próximos doze meses usando contratos futuros e opções.
  • Variações monetárias e cambiais, líquidas registraram uma perda de R$847,3 milhões no 1T24 devido à depreciação de 1,6% do real brasileiro em relação ao dólar americano no final do período, resultando em um aumento nos passivos de arrendamento e empréstimos denominados em moeda estrangeira.

 

Liquidez e Financiamentos

A Azul encerrou o primeiro trimestre com liquidez total de R$6,0 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos em garantia e reservas de manutenção. A liquidez imediata em 31 de março de 2024 era de R$2,7 bilhões, 50,8% maior em comparação com o 1T23 e representando 14,4% de nossa receita dos últimos doze meses, mesmo com uma sazonalidade de caixa desfavorável, e depois de pagarmos mais de R$1,8 bilhão em amortização de dívidas, juros e postergações.

 

Frota e despesas de Capex

Em 31 de março de 2024, a Azul tinha uma frota operacional de 181 aeronaves de passageiros e uma frota contratual de 183 aeronaves de passageiros, com uma idade média de 7,4 anos excluindo aeronaves Cessna. Ao final do 1T24, as 2 aeronaves não incluídas em nossa frota operacional de passageiros consistiam em Embraer E1s subarrendados para a Breeze.
A Azul terminou o 1T24 com aproximadamente 83% de sua capacidade proveniente de aeronaves de nova geração, consideravelmente superior a qualquer competidor na região.

 

Capex

Os investimentos líquidos totalizaram R$446,2 milhões no 1T24 principalmente devido à capitalização de eventos de manutenção de motores e à aquisição de peças de reposição no trimestre.

 

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Via: Azul 

 

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Gabriel Benevides

Autor: Gabriel Benevides

Redator Apaixonado por aviões e fotografia, sempre estou em busca de curiosidades no universo da aviação. Contato: [email protected]

Categorias: Companhias Aéreas, Notícias

Tags: azul, Azul Linhas Aéreas, Companhias Aéreas, Resultados Financeiros