Um bimotor Piper Sêneca foi interceptado por aeronaves A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) na tarde de quarta-feira (01) no interior de Mato Grosso. O avião, que estava sem plano de voo, carregava 400 kg de cocaína.
A operação conjunta reuniu meios da própria FAB, Polícia Federal, PMMT, Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) e do Grupo Especial de Fronteira (GEFRON).
Ao detectar a entrada do avião não identificado em espaço aéreo brasileiro, a FAB designou um avião-radar E-99 e caças A-29 para monitorar e interceptar o alvo. Os E-99, operados pelo esquadrão Guardião da Base Aérea de Anápolis, fornecem detecção e acompanhamento de múltiplos alvos à longas distâncias.
De acordo com a FAB, o emprego desta tecnologia é indispensável em um cenário de operações aéreas, em face da flexibilidade de posicionamento da aeronave juntamente com a capacidade de detecção de tráfegos à baixa altura, permitindo realizar a cobertura radar das áreas de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER), além do controle das aeronaves, independentemente da estrutura de Comando e Controle existente no solo.
Após a interceptação, o piloto da aeronave ilícita pousou em uma pista não homologada no interior do estado e fugiu. As Forças de Segurança em solo fizeram a abordagem e apreenderam o carregamento de drogas.
Segundo a Polícia Federal, a atividade faz parte do esforço conjunto e integrado das forças de segurança envolvidas para a repressão a voos ilícitos em pequenas aeronaves carregadas com drogas. As investigações e investidas contra o tráfico de drogas continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e descapitalização das organizações Criminosas.
Esta é a segunda aeronave do narcotráfico interceptada pela Aeronáutica em menos de um mês. Na última ocasião, o avião carregado de drogas fez um pouso forçado em uma lavoura no interior de São Paulo.
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