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Boeing 787 cargueiro pode ser lançado, se FAA implementar restrições de poluição

Boeing 787 Entregas FAA

A FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) deverá aprovar em breve uma nova regulamentação, exigindo que as fabricantes de aeronaves cumpram determinadas metas de consumo de combustível e emissão de CO2 a partir de 1º de janeiro de 2028.

Se aprovada, essa nova regulamentação pode afetar a continuidade da produção de um dos principais produtos da Boeing, o 767F, versão cargueira do widebody lançado na década de 80 pela fabricante.

Além disso, o projeto inviabiliza a produção de outros aviões, como o 777F, que tem base no 777-200LR, e que precisará ser substituído por uma versão cargueira do novo 777X.

Ao mesmo tempo, a Boeing estuda lançar uma versão cargueira do Boeing 787, que ainda não conta nem com a conversão disponível para os operadores.

“Esse é um lugar natural para procurarmos”, disse Brian Hermesmeyer, líder de clientes da divisão de aviões cargueiros da Boeing, para repórteres na quarta-feira, em uma entrevista coletiva perto de sua fábrica em Everett, Washington.

O grande desafio para a Boeing, por agora, é descobrir uma forma de reforçar a estrutura de fibra de carbono do 787. O Dreamliner utiliza a abordagem padrão de construção dos aviões, utilizando barras cilíndricas, porém fabricadas com material composto, que reduz o peso geral do avião.

Esse arranjo facilita o encontro de soluções para reforços estruturais que serão implementados na versão cargueira. Geralmente um avião cargueiro convertido de fábrica tem importantes reforços estruturais, a tradicional ampla porta para o embarque de carga, a retirada de acabamentos internos (alívio de peso) e a cobertura total das janelinhas.

Boeing 787 Estrutura do 787 é construída em partes inteiriças da fuselagem, que é dividida em três, onde a junção é localizada no mesmo ponto de uma porta de carga. Foto – Boeing/Divulgação

O sucesso da versão cargueira do Airbus A350F pode indicar também uma boa continuidade da produção do 787 Dreamliner, através de uma versão cargueira que substitua aviões que estão em atividade atualmente, e já acumulam alguns bons anos de uso.

 

 

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