Apesar de a China ser um dos mercados mais importantes para a Boeing, o fabricante norte-americano está em busca de novos operadores para unidades do 737 MAX que deveriam ir para clientes do país asiático.
A decisão veio pelo fato de a China ainda não ter liberado o modelo a voar no país, principalmente após desentendimentos diplomáticos com os Estados Unidos, culminando no boicote na compra e venda de produtos entre os dois países.
Segundo dados do site Ch-Aviation, há pelo menos 104 pedidos firmes do 737 MAX para os operadores China Southern Airlines, Donghai Airlines, Okay Airways e Ruili Airlines, contudo, mais da metade desses pedidos já foram construídos, mas com data indefinida de entrega.
Para contornar a situação dessas aeronaves paradas, a Boeing anunciou que irá repassar algumas unidades para outros clientes de forma lenta e gradual, já que o fabricante alega que não dá “para esperar por tanto tempo”, admitiu o diretor financeiro da Boeing, Brian West.
Além da China, a Rússia também figura a lista dos únicos países que ainda não recertificaram o 737 MAX, indicando que ambos os países estejam fazendo manobras para favorecer aeronaves com tecnologias próprias que estão prestes a iniciar a produção em série, como o russo MC-21 e o chinês C919.
Com informações: CH-Aviation
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