A Airbus apresentou nesta semana (clique aqui para ver) uma linha completa de produtos para o futuro, baseados na propulsão de hidrogênio.
No entanto, o principal desenvolvedor de produtos da Boeing, Michael Sinnett, não acredita que haverá um espaço para a propulsão a hidrogênio em um futuro próximo, como propõe e Airbus.
Para ele, a principal limitação será na regulamentação e nos processos de certificação dessa nova tecnologia. Realmente, há um grande problema pelo fato do hidrogênio ser facilmente inflamável, inodoro e incolor.
Sinnett disse que além da questão de armazenar o hidrogênio, distribuir e abastecer os aviões, ainda há os desafios de produção que precisam ser superados. Para ele, atualmente é complicado produzir hidrogênio para suprir toda a frota de aviões do mundo.
“Não acho que seja algo que está logo virando a esquina”, diz Sinnett. “Precisamos garantir que não haja retrocesso nesses níveis de segurança. Isso significa que há muito o que aprender sobre a propulsão a hidrogênio.”
A Boeing seguirá testando conceitos como o ecoDemonstrator, para diminuir a emissão de CO2 e o ruído das aeronaves. A aposta em uma propulsão através do hidrogênio no momento não é tão palpável, de acordo com Sinnett. A Boeing prefere apostar no desenvolvimento dos biocombustíveis.
Com informações de FlightGlobal. Texto por Aeroflap.
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