A Boeing prevê que aviões de grande porte representarão 45% das entregas para companhias aéreas do Oriente Médio nos próximos 20 anos . A maior porcentagem das 10 regiões globais apresentadas na previsão do Commercial Market Outlook (CMO) da Boeing. A frota de cargueiros dedicados da região deverá mais que dobrar, para 180 jatos, até 2042, de acordo com o CMO, a previsão anual de longo prazo da Boeing para a demanda por aviões comerciais e serviços.

“As companhias aéreas do Médio Oriente têm expandido cada vez mais a sua influência e alcance, transformando a região num centro de trânsito aéreo internacional”, disse Darren Hulst , vice-presidente de Marketing Comercial da Boeing. “A demanda por viagens aéreas e carga continua a ganhar impulso, impulsionada pelo crescimento econômico significativo e pelos planos de desenvolvimento nacional. Como as companhias aéreas da região exigirão soluções de frota eficientes e versáteis,

O CMO prevê a entrega de 3.025 novos aviões comerciais no  Oriente Médio até 2042, incluindo 1.350 aviões de grande porte. Muitas companhias aéreas da região prestam serviços entre os principais centros populacionais da Ásia , África e Europa através de centros crescentes que oferecem conectividade eficiente. Como resultado, é necessária uma proporção maior de aeronaves de fuselagem larga para transportar maiores volumes de passageiros.

A frota de corredor único do Médio Oriente também deverá mais do que duplicar, à medida que as companhias aéras de baixo custo, Low cost (LCC) e as redes de curto curso continuam a desenvolver-se e a expandir-se. Até 2042, quase metade das aeronaves da região serão jatos de corredor único.

Os destaques adicionais do CMO de 2023 para o Oriente Médio até 2042 incluem:

• Dois terços das novas entregas apoiarão o tráfego aéreo e o crescimento da carga, enquanto um terço das entregas substituirá aviões mais antigos por modelos mais eficientes em termos de combustível
• A frota total aumentará 2,4 vezes, para 3.360 aviões – 1.610 (48%) serão de corredor único, enquanto 1.520 (45%) serão widebodies
• A frota comercial gerará demanda de US$ 335 bilhões em serviços de aviação, incluindo manutenção, reparo, treinamento e peças de reposição.