O mercado de aviação em 2019 não teve uma disputa tão acirrada como nos anos anteriores, porém consolidou um pouco mais a presença da fabricante europeia de aeronaves, que conhecemos também como Airbus.
Com a Boeing enfrentando a crise do 737 MAX, e sem conseguir mais encomendas para seu principal produto, a Airbus já começou em vantagem, e ampliou ainda mais quando lançou o A321XLR, em junho.
Os pedidos até novembro apontam que a Airbus acumulou nos 11 meses 718 encomendas recebidas em 2019, boa parte para o A321XLR e o A220, quando isso sua principal concorrente, a Boeing, registrava na época um saldo negativo de 84 encomendas, depois de enfrentar alguns cancelamentos por parte das companhias aéreas.
Somando aos 718 pedidos que a Airbus recebeu até novembro, ainda temos a confirmação de compra de aeronaves da Spirit Airways e da Cebu Pacific, totalizando mais 115 encomendas.
Falando na Boeing, você pode notar que eles perderam pedidos este ano e terminaram no negativo. Alguns desses pedidos são da Emirates, trocando algumas encomendas para o Boeing 777X pelo 787 Dreamliner. Além disso, a Boeing perdeu pedidos do 737 MAX devido às companhias aéreas que cancelaram, ou faliram, como a Jet Airways.
Como citado antes, a Boeing recebeu poucas encomendas adicionais devido ao seu principal produto, o Boeing 737 MAX, estar impedido de voar, causando receio no setor.
No entanto, a Boeing não teve um resultado pior devido ao Boeing 787 Dreamliner, que recebeu encomendas firmes ao longo de 2019.
Vale ressaltar que estamos considerando somente encomendas firmes.