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Brasília, Confins e Guarulhos ficam sem voos diretos para o Santos Dumont após nova portaria

Aeroporto Santos Dumont Rio de Janeiro

A partir de janeiro de 2024, o Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro terá limitação em suas operações e irá perder voos diretos para importantes cidades como Brasília e Belo Horizonte (CNF). A nova portaria foi assinada nesta quinta-feira (10) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.

Junto do presidente Luíz Inácio Lula da Silva e do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, o documento assinado por meio de uma resolução do Conselho de Aviação Civil (CONAC) visa retomar um fluxo maior de voos no Aeroporto Internacional do Galeão.

O Galeão tem ficado aquém na quantidade de voos domésticos em comparação ao Santos Dumont, que é melhor localizado porém é limitado em razão do tamanho do aeroporto. A nova portaria determina que apenas voos em uma distância máxima de 400 km, retirando assim voos para Brasília e Belo Horizonte pelo Aeroporto de Confins.

A nova medida teve sua proposta alterada diante da fala do prefeito Eduardo Paes em junho, que afirmava que o terminal carioca teria voos somente para Congonhas e Brasília. 

Pedimos muito no governo Bolsonaro e não foi atendido, e hoje o presidente (Lula) decidiu que vai fazer. A partir daí a gente vai decidir data, mas o aeroporto Santos Dumont passará a ser tão somente para ponte aérea Rio-São Paulo/Congonhas e Rio-Brasília. E o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro volta a receber os voos domésticos que sempre teve“, disse o prefeito na ocasião.

Agora, o Santos Dumont deverá ter voos apenas para Congonhas, Pampulha e Vitória no Espiríto Santo, algo que agradou as autoridades do Rio de Janeiro, excluindo também os voos para Guarulhos em São Paulo. Inicialmente a ideia seria limitar o fluxo de passageiros no terminal em até 10 milhões, porém foi considerado um volume grande para o Santos Dumont e sem a quantidade adequada para transferir voos para o Galeão.

As companhias GOL e LATAM já anunciaram adequações em suas malhas, quando o prazo inicial seria para o mês de outubro. 

As tratativas de ‘reviver’ o Galeão para voos domésticos também impacta nas concessões, pois o Governo Federal estudou diversas medidas para que os dois aeroportos do Rio de Janeiro estivessem juntos em um bloco arrematado sem que um prejudicasse o outro em suas ofertas e dispobinibilidades. 

“Não tem sentido o Aeroporto do Galeão ficar paralisado porque as pessoas, por comodidade, preferem sair de Santos Dumont. O Galeão foi construído para ser o aeroporto internacional, para ser a entrada de qualquer estrangeiro que quisesse de vir para o Brasil parar aqui no Galeão”, disse o presidente Lula em coletiva nesta quinta-feira (10).

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Com informações do Portal G1

 

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