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CEO da Abaeté Linhas Aéreas defende medidas para contenção do valor do combustível da aviação

Abaeté Bahia Salvador Aviação Reveillon

O CEO da Abaeté Linhas Aéreas, Héctor Hamada, explica que o combustível da aviação (ou QAV- querosene de aviação), representa uma porcentagem alta, que chega a 30% do custo operacional da aeronave, fato que impacta diretamente no valor do ticket para o cliente final na aquisição da passagem.

O mercado de combustíveis vem passando por uma grande crise econômica, que foi agravada em decorrência do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Essa situação tem causado bastante preocupação para gestores de diversos segmentos.

“Mesmo com o aumento de 75% no valor do combustível, entre janeiro de 2021 a março de 2022, a Abaeté tem buscado conter este avanço no valor para o consumidor final. Entretanto, com a recente disparada do barril de petróleo, está cada vez mais difícil sustentar essa realidade”, relata Héctor Hamada.

Outro agravante para a Abaeté Linhas Aéreas é que, por se tratar de uma empresa ultra regional, não recebe os mesmos benefícios que as grandes companhias.

“Nossa alíquota de ICMS é 18%, enquanto grandes empresas do setor obtiveram o direito de pagar 5%. Temos batalhado junto ao Governo do Estado para chegar ao mesmo patamar do ICMS que as demais, fato fundamental para impulsionar a aviação regional” explica.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), da qual fazem parte a Abaeté Linhas Aéreas e outras grandes empresas do setor, defende a adoção de medidas emergenciais de contenção de preços que possam ser tomadas durante a vigência do conflito que incluam o QAV, que já havia acumulado alta de 76,2% em 2021, sofre forte pressão com a cotação do barril de petróleo chegando a 140 dólares, maior valor desde 2008.

 

 

 

Com informações da Abaeté Linhas Aéreas.

 

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