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Companhias aéreas entram com processo judicial contra medida de quarentena no Reino Unido

British Airways tripulação assalto voo Rio de Janeiro

A British Airways, EasyJet e a Ryanair entraram com um processo judicial contra o governo do Reino Unido sobre a introdução de uma medida obrigatória de quarentena de 14 dias, para viajantes que chegam ao país a partir de hoje, 8 de junho.

As três empresas enviaram uma carta pré-ação ao governo em 5 de junho, descrevendo a medida como “desproporcional e injusta para com os cidadãos britânicos, bem como para visitantes internacionais que chegam ao Reino Unido”.

Sob as novas regras, todos os passageiros que chegarem – exceto aqueles cobertos por uma pequena lista de isenções – deverão se auto-isolar por 14 dias. O não cumprimento será “punível com um aviso de multa fixa de £ 1.000 [$ 1.270] na Inglaterra ou processo potencial e multa ilimitada”, diz o Ministério do Interior do Reino Unido.

Não está claro como a medida será aplicada na Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, um ponto levantado pelas três companhias aéreas.

“Desafiamos o governo do Reino Unido em várias medidas defeituosas”, afirmam British Airways, EasyJet e Ryanair em comunicado conjunto. Isso inclui “o fato de que essa quarentena é mais rigorosa do que as diretrizes aplicadas às pessoas que realmente têm o Covid-19”, observam as companhias aéreas, e que “se você mora na Escócia, até o momento, as regras não se aplicarão”.

A declaração conjunta também observa que os passageiros do Reino Unido de países membros da União Europeia, como França e Alemanha, “serão isentos” e questiona a lógica de “banir pessoas de países com taxas mais baixas de R [a taxa na qual o vírus se espalha] do que o Reino Unido”.

Pedindo o abandono da medida de quarentena, as companhias aéreas argumentam que “teria um efeito devastador na indústria do turismo no Reino Unido e destruirá (ainda mais) milhares de empregos nessa crise sem precedentes”.

O governo planeja revisar a medida até 29 de junho.

 

 

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