Prestes a completar 9 meses de conflito armado, chama a atenção o modo em que a Rússia e a Ucrânia utilizam para adquirir armas dos seus parceiros militares, em especial, quando se trata de compras estratégicas.
Se por um lado a Ucrânia tem o apoio da OTAN (principalmente dos Estados Unidos), a Rússia está recorrendo ao Irã para adquirir o “drone-kamikaze” Shahed-136, veículo aéreo não tripulado que ganhou maior notoriedade nas últimas semanas por conta do seu amplo uso pelos russos.
Curiosamente, em uma das negociações para adquirir o ‘drone-kamikaze’ Shahed-136, a Rússia enviou um Ilyushin IL-76 com € 140 milhões e armas ocidentais até o aeroporto de Teerã-Mehrabad, localizado na capital iraniana, conforme relatado pela Sky News.
Aparentemente, a negociação também envolveu o envio de mísseis antitanque ocidentais capturados pelas tropas russas, sendo o SAAB NLAW doados pelo Reino Unido, e o FGM-148 Javelin dos Estados Unidos. Com as armas ocidentais em mãos, o Irã agora poderá estudar tais tecnologias e criar armas similares.
Além do envio de centenas de drones, há a suspeita de que o Irã também está fornecendo mísseis balísticos.
Já no lado ucraniano, ainda que o país esteja recebendo um grande apoio militar de Washington e seus parceiros, a superioridade numérica e tecnológica da Rússia não deveria ter deixado o conflito se estender por sete meses, com pesadas baixas para ambos os lados.
A mais recente ordem de Putin para convocar 300 mil reservistas, além das ameaças nucleares, também mostram que o conflito foi muito além do que o Kremlin esperava.
Com informações: Sky News
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