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Emirates suspende demissão de 7600 funcionários, após supostos suicídios de tripulantes

A Emirates “segurou” seu processo de demissão em massa de tripulantes, que estipulava desligar 7600 funcionários da empresa em setembro, para equilibrar com o nível de demanda do momento.

O pedido para paralisar as demissões em massa partiu do próprio acionista principal da Emirates, o Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, após alguns supostos suicídios nos alojamentos de tripulantes da Emirates, em Dubai, algo que a companhia desmentiu em seguida.

De acordo com o Sheikh Ahmed, ele ficou descontente com a maneira que as demissões foram conduzidas, muitas vezes em grupo, causando constrangimento aos tripulantes, que acreditavam na manutenção dos empregos, após os cortes salariais de até 50%.

A Emirates planejava demitir cerca de 600 pilotos e 7000 comissários de bordo, após no início do mês demitir mais 192 pilotos.

Além disso, a Emirates estava planejando mais demissões no futuro, caso a demanda não seja restabelecida como o previsto, de acordo com a Reuters. A Emirates confirmou as demissões da última quarta-feira, mas não falou em números.

A Emirates está lentamente retomando os seus voos comerciais e regulares, ainda com poucas frequências semanais. A companhia planeja terminar o mês voando para 29 cidades.

A Emirates tem cerca de 105 mil funcionários, e pode demitir até 30 mil deles em uma readequação de custos devido à queda na demanda. Haverá demissões até mesmo em subsidiárias da companhia ao redor do mundo, como na Dnata.

 

 

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