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Empresas de handling recebem o CRES, a certificação de regularidade do setor

Groud Handling Aeroportos

Mais duas empresas de serviços de ground handling foram certificadas e receberam o Certificado de Regularidade em Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo – CRES na semana passada. A RP e a InSolo agora também passam a contar com o selo de qualidade que foi lançado pela Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) em junho passado. Já foram certificadas também até agora dnata, Orbital, Proair e Swissport.

Valter Zonato, presidente da RP, recebeu o certificado das mãos de Daniel Pitelle, na sede da Abesata e disse que estava muito feliz com o selo de qualidade. “Todos nós na RP trabalhamos no mesmo diapasão, no que se refere à segurança e boa prestação de serviços, e eu sou um dos porta-vozes desse conceito”, disse Zonato, durante a solenidade.

Alessandro Marques, da InSolo, recebeu a certificação virtualmente e ressaltou que é importante que as companhias aéreas e aeroportos prestigiem a iniciativa da indústria do transporte aéreo de criar a certificação.

Atualmente temos 6 empresas certificadas, que juntas atendem um total de 37 aeroportos pelo país. Estão hoje em processo de certificação mais três Esatas. Até o final de 2022 o CRES deve estar presente em cerca de 50 aeroportos pelo Brasil. 

De acordo com Ricardo Miguel, presidente da Abesata, o objetivo do CRES é auxiliar empresas aéreas e aeroportos na hora de contratar serviços em solo, evitando a seleção de empresas não habilitadas ou em má situação financeira, o que pode resultar em enormes passivos, como já aconteceu no passado. 

“Quando uma empresa auxiliar de transporte aéreo vem a fechar as portas ou ferir direitos trabalhistas ela atinge não só seu cliente ou seu colaborador mas sim todo o setor, pois tal qual um acidente aéreo, os custos indiretos são maiores do que o direto”, disse Miguel.

 

Saiba mais sobre a Autorregulação

O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: Regulatória, Financeira, Operacional, Pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na avenida Paulista, em São Paulo.

O objetivo é trazer benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde limpeza de aeronaves, com foco na sua desinfecção, transporte e atendimento de passageiros, tripulantes, bagagens, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção – security – para embarque de passageiros, entre outras modalidades.

As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais.

Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos.

Mais informações em cres.abesata.org 

 

 

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