A segunda edição do Exercício Operacional Tínia, realizado até o dia 27 de novembro nas Alas 3 e 4, em Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul, tem como objetivo manter a operacionalidade da Força Aérea Brasileira e de seus Esquadrões Aéreos, assim como dos Controladores de Tráfego Aéreo, dos Grupos de Defesa Antiaérea e de Comunicações e Controle.
Além disso, treina a capacidade de desdobramento da Força e de manutenção com a atuação em conjunto dos Grupos Logísticos.
“A manutenção integrada nos traz um importante ganho em eficiência sem perder a qualidade técnica e a segurança nas ações de manutenção realizadas nos projetos apoiados”, diz.
O Comandante do 2º/1º GCC, Major Aviador Rodrigo de Sousa da Costa conta que, durante o EXOP, os militares em Canoas e Curitiba tem funções bem definidas.
“Aqui controlamos o lado defensivo das missões, enquanto o lado que desempenha a função ofensiva é controlado a partir do COPM-2”, explica. Para realizar o controle de tráfego nesse tipo de missão, os militares precisam ter um treinamento específico.
O KC-130 Hércules do Esquadrão Gordo realiza missões como reabastecedor das aeronaves de F5 e A1. Na Tínia, os caças treinam, ainda, missões aéreas compostas, quando várias aeronaves decolam simultaneamente para simular o combate aéreo.
Defesa Antiaérea
Os Grupos estão desdobrados no terreno, além do Centro de Operações Antiaéreas, Equipe de Ligação Antiaérea, Unidades de Tiro e Postos de Vigilância, os quais são empregados em períodos diurnos e noturnos, contra ataques aéreos simulados, realizados pelas aeronaves A-1 e A-29.
Atuando de forma integrada, os Grupos de Defesa Antiaérea da FAB envolvem 54 militares para realizarem o treinamento da Defesa Antiaérea do Centro Diretor Aéreo do Teatro (CDAT), sediado nas instalações do Quarto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (4º/1º GCC), na Ala 4, em Santa Maria (RS).
Fotos: Soldado Wilhan Campos/CECOMSAER e 1º GDAAE
Vídeo: Soldado Chagas/CECOMSAER