A Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA emitiu uma nova diretiva direcionada aos motores PW1100G da Pratt & Whitney, desta vez para detalhar um mal entendido que segundo o órgão de segurança da aviação, estavam sendo interpretados de forma errada pelas equipes de manutenção sobre o desgaste de uma peça.

Uma investigação feita pela fabricante identificou que as equipes não interpretaram corretamente o limite de desgaste de uma peça localizada junto ao compressor de alta pressão nos motores PW1100G. 

A diretiva emitida pela FAA engloba os modelos PW1124G1 – JM, PW1127G – JM, PW1127GA – JM, PW1129G – JM, PW1130G – JM, PW1133G e os motores PW1133GA, estas versões equipam modelos como o Airbus A320neo.

O revestimento com o passar do tempo e a utilização dos motores pode sofrer desgaste e causar rachaduras como resultado do calor emitido pelo motor. 

“A fabricante indicou que o limite pretendido para o revestimento do fio da navalha não é superior a 25% de perda do revestimento superior, mas as equipes de MRO interpretaram erroneamente o limite como não superior a 25% de perda do revestimento de ligação”, disse a FAA em sua diretiva.

Se os problemas causados nos eixos traseiros não forem solucionados, poderão ocorrer explosões com a libebração dos detritos não contidos causando danos significativos ao motor e também a aeronave. A FAA estimou que nenhuma aeronave nos EUA necessita de um reparo emergêncial mas segundo a Pratt & Whitney, cerca de 24 aeronaves em todo o mundo precisam passar por verificações e substituições. 

“A diretriz de aeronavegabilidade (AD) da FAA de outubro de 2023 torna obrigatória, a partir de 1º de novembro de 2023, a orientação da Pratt & Whitney para os operadores do PW1100G-JM sobre uma pequena população de eixos traseiros de compressores de alta pressão (HPC) com maior desgaste”, disse a PW.

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Com informações da Simple Flying