FAA permite que piloto com diabetes exerça a sua função em voos comerciais

Foto - Southwest/Divulgação

A FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) finalizou uma disputa que durante vários anos, sobre pilotos com diabetes terem autorização para operar voos comerciais.

Todo o caso começou com o piloto Bob Halicky, da Southwest, que foi diagnosticado em 2011 com diabetes do Tipo I. Desde então Halicky ficou impedido pela FAA de voar, algo que foi revertido nesta semana.

A FAA autorizou que pilotos com diabetes Tipo I pilotem aviões comerciais, ao conceder a essas pessoas um certificado médico de primeira ou segunda classe, que permite a pilotagem de aviões.

Além disso, a FAA permite desde o início do ano que pilotos com diabetes, e que precisam ser tratados com insulina regularmente, também pilotem aviões comerciais.

Segundo a CNN, seis pilotos comerciais solicitaram os certificados de Primeira Classe. Bob Halicky, que voa a mais de 25 anos, atendeu aos novos critérios da FAA.

A Associação Americana de Diabetes calcula que o Capitão Halicky foi o primeiro a pilotar uma aeronave de passageiros com o novo certificado, nesta última segunda-feira, pela própria Southwest.

“A American Diabetes Association (ADA) teve o grande privilégio de fazer parceria com pilotos incríveis ao longo da última década para tornar esse sonho realidade”, disse à CNN a diretora executiva da ADA, Tracey Brown.

Apesar da vitória de uma conjunto de pilotos, e da comemoração de todos, a FAA colocou uma série de medidas que deverão ser seguidas. Confira abaixo:

  • Entrega de um relatório completo do endocrinologista falando sobre o tratamento. Detalhe, o profissional deverá ser certificado para esta atividade;
  • Envio regular de dados de monitoramento de glicose no sangue (por parte do piloto);
  • Fazer uma avaliação cardíaca, que deverá ser a cada 12 meses;
  • Sempre fazer um teste oftalmológico do piloto;
  • Dados que identificam o monitoramento contínuo da glicose em todos os voos nos últimos seis meses, e as ações tomadas para lidar com incidentes causados por níveis baixos ou altos de glicose (esta parte no lado das companhias aéreas).

 

 

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