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Forte demanda faz Azul obter receita recorde e reduzir prejuízo no 1º trimestre

Azul A330neo

A Azul Linhas Aéreas, a maior companhia aérea do Brasil em número de cidades e decolagens, anuncia hoje seus resultados do primeiro trimestre de 2023 (“1T23”). As informações financeiras apresentadas a seguir, exceto onde indicado, estão em reais e de acordo com as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards), incluindo a norma IFRS 16.

Destaques Financeiros e Operacional

▪ No 1T23, a receita líquida atingiu mais uma vez um recorde histórico, com a demanda por viagens
permanecendo robusta. A receita líquida total atingiu R$4,5 bilhões, 40,3% acima do 1T22.

▪ PRASK e RASK atingiram níveis recordes para um primeiro trimestre, 23,1% e 17,7% respectivamente
acima em comparação com o 1T22, mesmo com um crescimento de 19,1% da capacidade.

▪ Yield também alcançou níveis recordes para um primeiro trimestre, a R$48,5 centavos, um aumento de
24,2% comparado com o 1T22 e 35,6% em relação ao 1T19.

▪ EBITDA foi de R$1.030,1 milhões no trimestre, representando uma margem de 23,0%. O EBITDA
aumentou 73,8% comparado ao 1T22, mesmo com 23,6% de aumento no preço do combustível. O lucro
operacional foi de R$462,4 milhões no trimestre, com margem de 10,3%.

▪ O CASK no 1T23 foi de R$37,19 centavos, 8,0% acima do 1T22, principalmente devido ao aumento de
23,6% no preço dos combustíveis. O CASK excluindo combustível aumentou 1,7%, especialmente devido
às nossas iniciativas de redução de custos e ganhos de produtividade.

▪ Com os ganhos de eficiência, a produtividade medida em ASKs por FTE aumentou 13,0%. O consumo de
combustível por ASK caiu 4,4% no 1T23 contra o 1T22, com o maior número de aeronaves de última
geração na nossa frota.

▪ A liquidez imediata encerrou o trimestre em R$1,8 bilhão. As entradas de caixa operacional superaram as
saídas em mais de R$1,4 bilhão, e continuamos nosso processo de desalavancagem com cerca de R$1,0
bilhão em amortizações de dívidas, pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos durante a COVID-19, e R$765,5 milhões em pagamento de financiamento da cadeia de suprimentos.

▪ A dívida bruta reduziu R$194,5 milhões no trimestre para R$21,6 bilhões. Excluindo a entrada de novas
aeronaves na nossa frota, a dívida reduziu R$378,3 milhões. A alavancagem, medida como dívida líquida
em relação ao EBITDA UDM, diminuiu 0,5x, de 5,7x no 4T22 para 5,2x no 1T23.

Azul Resultados

 

Receita Operacional

No 1T23, a receita operacional da Azul atingiu mais uma vez nível recorde, totalizando R$4,5 bilhões em
comparação com R$3,2 bilhões no 1T22, um aumento de 40,3%. A receita de passageiros também atingiu um recorde histórico, aumentando 46,7% em uma capacidade 19,1% maior em comparação com o mesmo período do ano passado.

O PRASK alcançou um recorde para um primeiro trimestre, aumentando 23,1% versus 1T22, principalmente
devido à nossa gestão racional da capacidade e às vantagens competitivas do nosso modelo de negócios.

O RASK total também atingiu níveis recordes para um primeiro trimestre, aumentando 17,7% versus 1T22.
No 1T23, a receita de cargas domésticas cresceu 9,7% em relação ao ano anterior impulsionada pela forte
demanda doméstica por nossas soluções logísticas e nossa malha exclusiva.

A receita de cargas e outras totalizou R$308,5 milhões, 11,9% menor do que o 1T22, à medida que redirecionamos aeronaves widebody de operações de carga dedicadas para operação de passageiros, para aproveitar a recuperação das viagens internacionais mais acelerada do que o esperado.

Azul Linhas Aéreas

 

Custos e Despesas Operacionais

No 1T23, registramos despesas operacionais de R$4,0 bilhões em comparação com R$3,1 bilhões no 1T22,
um aumento de 28,6%, principalmente devido aos preços dos combustíveis 23,6% maiores, além do nosso
aumento de capacidade de 19,1%, parcialmente compensado por menor queima de combustível, maior
produtividade dos funcionários e iniciativas de redução de custos.

A composição de nossas principais despesas operacionais em comparação com o 1T22 é a seguinte:

▪ Combustível de aviação aumentou 40,7%, para R$1.673,4 milhões, principalmente devido a um
aumento de 23,6% no preço do combustível e um aumento de 19,1% na capacidade total, parcialmente
compensado pela redução na queima de combustível como resultado de nossa frota mais eficiente.

▪ Salários e benefícios aumentaram 23,8%, atingindo R$537,5 milhões, impulsionados por nosso
aumento de capacidade de 19,1% e um aumento salarial de 7,9% resultante de acordos coletivos de
trabalho com sindicatos aplicáveis a todos os funcionários de companhias aéreas no Brasil em 2022,
parcialmente compensados pela maior produtividade dos nossos funcionários.

▪ Depreciação e amortização aumentaram 8,7% ou R$45,6 milhões, devido ao aumento da frota.

▪ Tarifas aeroportuárias aumentaram 31,8% ou R$63,3 milhões, principalmente devido à maior capacidade, especialmente o aumento internacional de 120,7%, que possui tarifas mais elevadas.

▪ Gastos com passageiros e tráfego aumentaram para R$195,6 milhões, principalmente devido à retomada do renomado serviço de bordo da Azul após dois anos de suspensão devido à pandemia, um aumento de 15,8% no número de decolagens e à inflação no período.

▪ Comerciais e marketing aumentaram 37,2%, atingindo R$174,0 milhões, impulsionadas principalmente pelo crescimento de 46,7% na receita de passageiros, levando a um aumento nas taxas de cartão de crédito, e o aumento do tráfego internacional, que gera maiores custos de distribuição.

▪ Manutenção e reparos aumentaram 7,3% ou R$10,7 milhões em relação ao 1T22. Manutenção e reparos por ASK reduziu 10,0%, principalmente devido à economia decorrente da internalização de eventos de manutenção e da renegociação de nossos contratos de manutenção de motores.

▪ Outras despesas aumentaram 20,6% ou R$76,5 milhões, principalmente devido à maior capacidade e maiores despesas de treinamento, parcialmente compensado por uma redução de 44% em nossa capacidade de carga internacional, redução dos processos no período e a valorização média de 0,7% do real em relação ao dólar. Em termos de outras despesas por ASK, o aumento foi de 1,2%.

Liquidez e Financiamentos

As informações abaixo não refletem o impacto esperado dos acordos comerciais com arrendadores e
fornecedores para reestruturar dívidas e pagamentos de arrendamento, sujeitos a certas condições. Consulte
o fato relevante divulgado hoje para obter mais detalhes.

A Azul encerrou o trimestre com R$1,8 bilhão em liquidez imediata, incluindo caixa e equivalentes, recebíveis
e investimentos de curto prazo, R$743,3 milhões menor versus o 4T22, principalmente devido ao pagamento
de R$765,5 milhões em liquidações de risco sacado e cerca de R$1,0 bilhão em pagamentos de arrendamentos, empréstimos, amortizações diferidas relacionadas à COVID-19 e juros. Essa liquidez imediata
representou 10,4% de nossa receita dos últimos doze meses.

A liquidez total, incluindo investimentos e recebíveis de subarrendamento de longo prazo, depósitos em
garantia e reservas de manutenção, foi de R$5,2 bilhões em 31 de março de 2023. Recentemente, uma
empresa independente avaliou nossas unidades de negócios TudoAzul, Azul Cargo e Azul Viagens e nossas
marcas em mais de R$25 bilhões.

A dívida bruta reduziu R$194,5 milhões para R$21,6 bilhões no trimestre, principalmente devido ao nosso
processo contínuo de desalavancagem, com R$958,6 milhões em pagamentos de empréstimos e
arrendamentos durante o trimestre, e pela apreciação de 2,6% do real no final do período, parcialmente
compensado pela adição de R$183,7 milhões em passivos de arrendamento relacionados a novas aeronaves
que entraram em nossa frota. Excluindo o impacto da entrada das novas aeronaves na frota, a dívida bruta
reduziu R$378,3 milhões.

 

Via: Azul Linhas Aéreas

 

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