A General Atomics Aeronautical Systems (GA-ASI) apresentou ontem (03) o seu futoro drone de combate Gambit. A aeronave não tripulada (UAS) também faz parte da nova classe de drones Evolution da fabricante.

Como o movimento de abertura de xadrez que inspira o nome, Gambit é sobre iniciativa, liderando pela frente, usando sensores avançados para obter a vantagem tática e abrir um mundo de possibilidades, observa a GA-ASI. 

O Gambit é uma Plataforma Colaborativa Autônoma (ACP) projetada por meio de engenharia digital para acelerar seu tempo de lançamento no mercado e reduzir o custo de aquisição, e fornecerá uma capacidade de detecção estendida e aprimorada. 

A plataforma a jato está sendo construída para domínio aéreo e alavancará fortemente os avanços em inteligência artificial e sistemas autônomos. Trabalhando ao lado de aeronaves pilotadas por humanos, o Gambit permitirá que os pilotos vejam mais profundamente o espaço aéreo hostil, detectem ameaças primeiro e forneçam tempo e espaço para decisões e ações críticas.

“A GA-ASI liderou a integração dos UAS em todos os aspectos das operações militares”, disse o presidente da GA-ASI, David R. Alexander. “Agora estamos mais uma vez ampliando os limites do que é possível com aeronaves não tripuladas, software, integração de sistemas de missão e muito mais. O Gambit dará início a uma nova era, onde os UAS trabalharão em colaboração com aeronaves tripuladas para detectar, identificar e atacar adversários em alcance e escala em todo o espaço de batalha.”

Projetado como uma aeronave de conceito avançado, o Gambit usará inteligência artificial e autonomia para concluir uma variedade de tarefas sem ser solicitado por um operador. O software e os sistemas de integração da GA-ASI darão suporte à detecção e análise e fornecerão aos usuários a inteligência, vigilância e reconhecimento da mais alta qualidade possível a partir de uma aeronave não tripulada. 

Operando à frente das aeronaves táticas da Força Aérea dos EUA, o Gambit também poderá detectar e rastrear alvos de interesse e distribuir essas informações pelo espaço de batalha.  

“Estamos projetando sistemas para atender aos requisitos futuros, incluindo o trabalho colaborativo e autônomo”, continuou Alexander. “O Gambit faz parte de uma estratégia mais ampla de Família de Sistemas que começou com Predator e Reaper e continua a apoiar os futuros conceitos de design de força da USAF.”