Enquanto várias outras companhias cancelavam mais de 30 voos durante somente um dia, devido à crise de desabastecimento de combustível nos aeroportos, causada pela greve dos caminhoneiros, a GOL cancelou apenas 12 voos durante todo o período.
Foram 7275 voos programados neste período de 21 a 31 de maio, e apenas 12 foram cancelados. Desse modo a companhia garantiu a consistência de 99,4% das operações aéreas.
De acordo com a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), mais de 270 voos foram cancelados e outros alterados nos mais diversos aeroportos do país nesse período.
Os voos cancelados foram:
25 de maio
G3 1718 (Brasília – Teresina)
G3 1723 (Teresina – Brasília)
26 de maio
- G3 1810 (Recife – Fortaleza)
- G3 1823 (Fortaleza – Natal)
- G3 1844 (Recife – Fernando de Noronha)
- G3 1845 (Fernando de Noronha – Recife)
- G3 1838 (Natal – Fortaleza)
- G3 1809 (Fortaleza – Natal)
- G3 1549 (Maceió – Guarulhos)
27 de maio
- G3 1798 (Rio Branco – Cruzeiro do Sul)
- G3 1799 (Cruzeiro do Sul – Rio Branco)
29 de maio
- G3 1713 (Cuiabá – Brasília)
O que possibilitou isso foi o plano de contingência operacional da companhia, acionado assim que a greve se iniciou, gerenciando combustível e rotas, reposicionando tripulações substitutas, abastecimento (tankering) de combustível e efetuando 69 pousos técnicos de reabastecimento entre 23 de maio e 31 de maio para evitar cancelamentos de voos.
“Nossa prioridade foi garantir que os clientes com passagens emitidas chegassem a seus destinos com segurança e com o menor transtorno possível”, disse o vice-presidente de operações da GOL, Sergio Quito. “A malha e a frota padronizada da GOL são diferenciais chave que provaram ser essenciais para garantir um baixo número de decolagens canceladas.”
Os passageiros afetados foram contatados pela Companhia e os voos foram remarcados
sem cobrança de taxas de alteração.
Os voos realizados com mais combustível do que o necessário nos tanques, resultando em maior peso e necessidade de propulsão, resultaram em um impacto direto estimado da greve estimado de aproximadamente R$8 milhões de despesas operacionais incrementais e um impacto de R$29 milhões nas receitas operacionais.
Em comparação, a Azul registrou prejuízo de R$ 50 milhões pelo cancelamento dos voos nesse período.
Para atender às necessidades de carga aérea, em 30 de maio a GOL reiniciou o transporte
de carga. Entre 30 de maio e 1º de junho a Companhia embarcou aproximadamente
700.000 quilos, incluindo aproximadamente 50.000 quilos de produtos farmacêuticos.