A empresa aérea brasileira GOL e a colombiana Avianca alcançaram todas as aprovações regulatórias para a criação da Abra, holding que controlará ambas empresas.

Segundo disse numa coletiva de imprensa no último dia 6, o presidente da Avianca, Adrian Neuhauser, a expectativa é que o negócio esteja finalizado e as operações iniciem até Janeiro de 2023, restando apenas detalhes de caráter financeiro.

“Já temos todas as aprovações necessárias para avançar”, disse.

Ainda durante o evento, a direção da empresa informou também que a nova companhia já possui um aval positivo do CADE (Conselho Administrativo de Defasa Econômica) no Brasil, além de reguladores nos Estados Unidos.

“A aprovação de autoridades de defesa econômica na Colômbia não é necessária uma vez que a GOL não opera no país”, informou Maria Carolina Cortes, vice-presidente de comunicação corporativa.

Diretoria do novo Grupo Abra

Em relação aos gestores, ficará a cargo de Roberto Kriete, atual controlador da Avianca, a função de presidente do conselho do Grupo Abra.

Já Constantino de Oliveira Junior, presidente do conselho da GOL Linhas Aéreas será o CEO. Richard Lark, diretor financeiro da GOL e Adrian Neuhauser, que além de CEO e presidente da Avianca serão os copresidentes do grupo, mantendo, inclusive, seus atuais cargos.

Uma outra colombiana, a Viva Colômbia também quer integra-se ao grupo Abra, mas foi vetado pelos órgãos daquele país, tendo por justificativa um possível formação de cartel, uma vez que seriam duas grandes empresas do mesmo país operando sob a mesma holding.

Na tentativa de tornar o negócio viável, a empresa apresentou, junto às autoridades, medidas para que fosse possível a inclusão da empresa conterrânea.

“O projeto Abra funcionará independentemente da entrada da Viva”, disse Carolina Cortes, acrescentando ainda que o Brasil é um dos principais mercados para a Abra e que concentrarão esforços para consolidação do negócio nessa região.

“A transação da Abra tem integração muito diferente. É muito positiva e não tem concentração”, disse Neuhauser, ao ser perguntado como se daria a relação aos acionistas da GOL com a possível entrada da Viva.

Com informações do Valor Econômico
 
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Micael Rocha foi instrutor de voo por quatro anos, é checador em aeroclubes e CIACs, voou C525, C525B e C208B Caravan em táxis aéreos e voa Cirrus SR22 desde 2013. 
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