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IAG Group irá cortar mais voos da British Airways

Boeing 747

O IAG Group, grupo controlador da British Airways anunciou que vai realizar mais cortes de voos pelos próximos 3 meses. O motivo dos cortes são as adequações a demanda ainda impactada pela crise do Covid-19.

O grupo informou ainda que não espera uma recuperação completa dos níveis e demanda de 2019 até no minimo 2023. Entre os cortes de pessoal, a British disse chegou a um acordo com a categoria de pilotos, resta ainda a tripulação de voo e equipes de solo para um acordo.

A companhia britânica pretende cortar cerca de 13 mil funcionários, desse número a decorrência maior é sobre as demissões voluntarias. Cerca de 8236 funcionários deixaram a empresa no final do mês de agosto.

“A menos e até que os membros da Unite concordem com todas e quaisquer propostas, nenhum acordo foi alcançado e é inútil e enganoso para a British Airways sugerir o contrário”, disse o secretário-geral adjunto Howard Beckett.

A companhia foi obrigada a rever seu planejamento para o final do ano e para 2021, já que houve uma redução muito grande nas reservas. No pico da pandemia, nos meses de Abril e Maio, houve uma interrupção quase completa das reservas na companhia.

Devido também as restrições de viagens que somente a partir de junho começavam lentamente a serem retiradas ou aliviadas. Segundo a empresa somente em julho os níveis de reservas voltaram a subir de forma gradativa, a empresa ressaltou ainda que terá uma capacidade 60% menor nesse outono europeu. 

Em uma carta conjunta ao primeiro-ministro Boris Johnson na quinta-feira (10/09), a UK Airlines, nos quais possui membros da British Airways, Virgin, Ryanair e EasyJet. Foi pedida uma extensão do programa de licença de trabalho e isenção de impostos de passageiros aéreos.

“Nosso setor está em crise”, dizia a carta. “Em suma, pedimos a vocês que atuem com urgência para implementar um programa de recuperação para o nosso setor”

O IAG Group anunciou também que estava buscando captar de seus acionistas cerca de € 2,7 bilhões (£ 2,5 bilhões), para manter o equilíbrio e o fluxo de caixa positivo. Segundo a empresa, todo o dinheiro seria para reduzir ou quitar as dívidas e ajudar a manter a empresa em operação durante uma parte da crise aérea.

 

 

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