Antes de ser concedido para a iniciativa privada, o Aeroporto de Fortaleza já teve uma obra de ampliação realizada através de licitação, com a Infraero.

O resultado dessa obra tocada pelo consórcio CPM Novo Fortaleza, formado pelas iniciais da empresa Consbem, Paulo Octávio e MPE, que conduziram 15,6% das obras de ampliação, em dois anos de trabalhos no contrato de licitação.

O atraso nas obras, que também afetou as operações do aeroporto durante a Copa do Mundo, resultou em uma indenização por parte do Consórcio, que deverá ser paga à estatal Infraero, em um valor total de R$ 15.229.619,64 , que de acordo com a empresa estatal, deverá ser parcelado em 18 vezes.

O Consórcio recebeu cerca de R$ 79 milhões durante os dois anos de obras, dos R$ 336 milhões que estavam previstos no editar de licitação, as obras deveriam durar dois anos, mas como citado acima, somente 15,6% foi concluída.

As obras deveriam ampliar o terminal principal, várias estruturas metálicas foram instaladas e compradas pelo Consórcio, que utilizou isso como alegação no processo judicial com a Infraero, para evitar um cancelamento do contrato.

Os materiais não foram aproveitados pela Fraport nas obras de expansão do Aeroporto de Forteleza, realizada entre 2017 e 2019.

O Consórcio ainda pode entrar com recurso em relação ao pagamento na 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, onde corre o processo.