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Integrantes de organização criminosa que tentaram roubar dinheiro de avião foram condenados

Aeroporto de Guarulhos ILS

O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu a condenação dos quatro integrantes de organização criminosa investigada no âmbito da Operação Antracnose, que praticava roubos a bancos e empresas de transporte de valores no interior de Pernambuco e da Bahia. O caso é de responsabilidade do procurador da República em Salgueiro (PE) Rodolfo Lopes.

Em setembro de 2018, os envolvidos tentaram roubar R$ 10 milhões transportados em aeronave da empresa Prosegur, que pousava no Aeroporto de Salgueiro para abastecer carros-fortes que encaminhariam a quantia à rede bancária da região.

Após usar dois veículos para interceptar o avião, que taxiava na pista de pouso, o grupo criminoso entrou em confronto com policiais do grupo tático no local.

O episódio resultou na morte de seis assaltantes e em lesão corporal grave no piloto da aeronave. Os disparos contra as pessoas na aeronave e nos carros-fortes não cessaram mesmo após piloto e copiloto terem arremessado para fora do avião os malotes contendo o dinheiro transportado.

Aeronave que fez parte da tentativa de roubo.

Os condenados Martins Simão dos Santos, Anderson Santos de Souza e Sebastião Barbosa de Amorim foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), uma vez que a operação foi deflagrada perante Vara Criminal em Juazeiro (BA).

No entanto, após conflito de jurisdição, o caso foi declinado à 20ª Vara da Justiça Federal – Subseção Judiciária de Salgueiro, que condenou, além dos três denunciados pelo MPBA, Genildo Medeiros de Alcântara, alvo de ação penal movida pelo MPF.

De acordo com as investigações, Genildo era o braço direito do líder da organização criminosa e atuava como elo entre seus integrantes, tomando decisões e dando o apoio necessário às atividades do grupo, que se reuniu diversas vezes em sua residência.

Martins Simão dos Santos, Anderson Santos de Souza, Sebastião Barbosa de Amorim e  Genildo Medeiros de Alcântara foram condenados pela prática dos crimes de roubo e organização criminosa. O total das penas aplicadas a Martins Simão é de 57 anos e quatro meses de reclusão. A Anderson Santos e Sebastião Barbosa, foram imputadas penas de 59 anos, dois meses e 17 dias de reclusão, enquanto Genildo Medeiros foi condenado a 56 anos e oito meses de reclusão, além do pagamento de multa.

 

Via: MPF-PE

 

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Aeroflap

Autor: Aeroflap

Categorias: Notícias, Outros

Tags: Crime, justiça, Polícia