Joint-Venture entre Boeing e Embraer deve empregar 9000 funcionários no Brasil

Embraer
Foto - Embraer

A NewCO, empresa de aviação comercial que será criada a partir da junção entre a Embraer e a Boeing, deverá ter um bom quadro de funcionários em sua folha de pagamento.

O estimado é que a NewCO tenha cerca de 9000 funcionários, boa parte deles residentes nas instalações da Embraer no Brasil. A empresa brasileira ainda não definiu como vai realocar seus funcionários, que hoje podem trabalhar em qualquer divisão da empresa (Defesa, Executiva e Comercial), de acordo com a demanda.

Ao todo a Embraer emprega cerca de 18,5 mil funcionários, sendo 16 mil deles somente em suas unidades no Brasil. Este número não engloba outras subsidiárias da empresa brasileira, como a ELEB.

Os funcionários restantes da Embraer incluem os que atualmente trabalham na divisão de aviões militares, inclusive com o KC-390, onde a única parceria será no nível de marketing e vendas.

Atualmente a Embraer utiliza sua linha de montagem em São José dos Campos (SJC) para a linha E-Jet E1 e E2, por lá a Embraer também fabrica seus jatos executivos, realiza entregas de novas aeronaves e os testes da nova família de aviões. Boa parte dos funcionários da Embraer estão alocados em SJC, mas a empresa brasileira tem diversas outras unidades, inclusive a de Gavião Peixoto, que abriga uma pista de testes de 4500 metros e a unidade de aviação militar.

Não é possível saber no momento se a Embraer pretende deixar essas duas unidades citadas à disposição da NewCO, e continuar produzindo no mesmo sítio os seus jatos executivos e aviões militares.

A Embraer ressaltou anteriormente que vai continuar produzindo seus aviões no Brasil, visto que aqui é seu principal polo tecnológico, então podemos esperar que esses funcionários da Embraer transferidos para a NewCO trabalhem no mesmo local onde estão atualmente.

Mais de 3000 pontos ainda serão avaliados em 2019 pelas duas empresas, que vão decidir várias peculiaridades operacionais e comerciais para a integração das partes.

 

Via – Folha de São Paulo

 

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