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Juiz bloqueia a JetBlue de adquirir a Spirit Airlines

JetBlue EUA Embraer 190

A proposta de aquisição da Spirit Airlines por US$ 3,8 bilhões pela JetBlue Airways foi bloqueada por um juiz federal. O Departamento de Justiça argumentava que o acordo prejudicaria os viajantes.

Entenda o caso

Na terça-feira, em sua decisão de 109 páginas, o juiz William G. Young ficou ao lado do Departamento de Justiça ao determinar que a fusão reduziria a concorrência no negócio das companhias aéreas. Se a fusão tivesse ocorrido teria criado a quinta maior companhia aérea do país. O Departamento de Justiça argumentou que companhias aéreas menores e de baixo custo, como a Spirit, ajudaram a reduzir as tarifas e, ao permitir que a empresa fosse adquirida pela JetBlue, isto teria prejudicado os consumidores.

Os advogados da JetBlue argumentavam que a fusão permitiria competir melhor com as quatro grandes companhias aéreas nacionais, reduzindo os preços em geral.

Impacto nas ações

Após a notícia, as ações da Spirit caíram em 47%, enquanto o preço das ações da JetBlue fechou em 5%. Segundo o The New York Times, Jonnathan Handshoe, analista de companhias aéreas da CFRA Research, disse que as ações da JetBlue aumentaram porque a fusão rejeitada representou uma medida de economia de custos de US$ 3 bilhões para a empresa. Já as ações da Spirit caíram, em parte porque a fusão proposta teria sido uma forma de salvar a empresa, que vinha lutando contra questões operacionais e não tinha obtido lucro desde antes da pandemia.

O que a JetBlue e a Spirit disseram

“Discordamos da decisão do Tribunal Distrital dos EUA. Continuamos a acreditar que nossa combinação é a melhor oportunidade para aumentar a competição e a escolha, trazendo tarifas baixas e ótimo serviço para mais clientes em mais mercados, ao mesmo tempo em que aumenta nossa capacidade de competir com as operadoras dominantes dos EUA.”

 

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