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Lockheed consegue diminuir consideravelmente o custo de aquisição do F-35

Depois de ser bastante criticada no início do programa de desenvolvimento do F-35, pelo alto custo de aquisição, a Lockheed Martin mostrou que é possível fabricar o novo avião de 5ª geração sem cobrar um preço absurdo, perto dos concorrentes de 4ª++ geração.

A última negociação com o Departamento de Defesa dos EUA foi complicada, mas a fabricante conseguiu assinar um contrato para produzir mais caças, no 11º lote de venda, por US$ 89,2 milhões a unidade, uma redução de 5,4% em relação ao lote de produção anterior.

Com isso toda a linha de aviões teve uma redução de preço. O F-35B que é capaz de decolar e pousar na vertical teve seu preço diminuído em 5,7%, e agora sai por 115,5 milhões de dólares a unidade.

Já a versão específica para uso em Porta-Aviões com catapulta teve uma diminuição de 11,1%, e agora sai por US$ 107,7 milhões a unidade.

F-35B da Marinha Militar Italiana, em procedimento de pouso vertical.

O F-35B continua sendo o mais caro de toda a linha devido ao sistema de pouso e decolagem na vertical, complexo, mas que permite uma operação versátil entre Porta-Aviões, pistas de curta distância e base aérea.

De acordo com a fabricante, a meta é diminuir o custo de aquisição do F-35A para US$ 80 milhões até 2020.

Esses valores informados acima englobam só o fornecimento da aeronave e de seus sistemas, excluindo do montante o valor dos motores Pratt & Whitey F-135 e também os custos de treinamento, desenvolvimento e atualização. Todos esses pontos devem ser considerado à parte em um possível contrato futuro.

Até o momento a Lockheed Martin já produziu mais de 320 caças do modelo F-35, que são operados por 15 países, e espera fabricar mais de 1000 unidades desta aeronave.

 

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