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Os aviões a jato da Boeing que menos venderam

United Boeing 757

As indústrias aeronáutica ao desenvolver um projeto de um novo avião durante anos, é construído um trabalho para captar clientes para aquele projeto.

Além dos trabalhos dos engenheiros, uma equipe comercial trabalha arduamente para que essa nova máquina tenha um bom desempenho de vendas no mercado, mas nem sempre as empresas acertam em cheio a receita do bolo.

Apesar da boa reputação e da grande carteira de clientes, a americana Boeing fracassou em alguns modelos e versões produzidas.

Então vamos conhecer abaixo quais modelos não foram tão aceitos no mercado.

 

Boeing 747-300

Foto: Aldo Bidini

O Boeing 747-300 tem o segundo andar mais extenso que a versão 200, tendo 7 metros a mais contando com duas portas de emergência no deck superior, diferença mais visível do 300 para as outras versões.

A Swissair foi a primeira operadora do modelo decolando pela primeira vez, no dia 5 de outubro de 1982. Dois anos após ele perdeu lugar para a versão 400, quando foi anunciada pela Boeing. 

No total a versão 300 teve 81 pedidos, sendo 56 versão 300, 21 da versão 300M e 4 da versão 300SR.

No dia 28 de dezembro de 2008 foi operado o último voo da versão 300 no mundo, realizado pela Qantas.

 

Boeing 757-300

Boeing 757-300 da Condor

O Boeing 757-300 foi o mais longo avião de corredor único construído, mas o menor custo por passageiros não resultou em sucesso, e -300 teve apenas 55 pedidos. O avião entrou em serviço em 1999 pela Condor, podendo levar até 295 passageiros.

Sua diferença mais visível são as oito portas, e quatro janelas de emergência sobre as asas.

Por causa do seu tamanho ele possui um mecanismo retrátil na parte traseira da fuselagem, para evitar os famosos tail strikes.

Atualmente o Boeing 757-300 ainda está em serviço em algumas companhias e principalmente em companhias americanas.

 

Boeing 747SP

O telescópio da SOFIA parece fora de uma porta personalizada na parte traseira. Foto: NASAO 747SP

O “Mini jumbo” foi desenvolvido a partir de um pedido da Panair e Iran Air, que almejava uma aeronave de longo alcance, mas que poderia pousar em pistas curtas e operar voos d baixa demanda.

A versão SP do 747 é 15 metros mais curta que a versão 100, tendo sua parte de trás da fuselagem reduzida, asas redesenhadas com apenas uma placa de flap nas asas.

Com 45 pedidos, o Boeing 747SP entrou em serviço em 4 de Fevereiro de 1976. 

Atualmente é possível ver essa aeronave voando pela NASA e nos Emirados Árabes como aeronave VIP do governo.

 

Boeing 737-100

Foto: Martin O. via Jetphotos

O Boeing 737-100, a menor versão da família 737, teve seu primeiro voo em fevereiro de 1968 pela Lufthansa e com 30 unidades voou também pela (MSA Malaysia – Singapore Airlines) e a Avianca.

O primeiro protótipo da versão 100 da Boeing foi repassado à NASA em 1973, e aposentou em 2003 após 30 anos de serviço, atualmente a aeronave está exposta no museu do voo em Seattle.

Diversas modificações foram feitas ao longo do tempo de operação do Boeing 737-100, como melhorias no sistemas de empuxos do reversos, escapes maiores nas naceles dos motores, melhorias essas aplicadas na versão posterior, -200.

 

Boeing 767-400ER

O Boeing 767-400ER foi a versão mais longa da família 767, voando pela Delta e United atualmente, entrou em serviço no ano 2000.

Com 6 metros a mais que a versão 300 e oito portas de emergência, só teve 38 pedidos, todos entregues para as duas companhias.

A FAA certificou o modelo para operar ETOPS sem aumentar a capacidade do seu tanque de combustível. Curiosamente essa versão tem aviônicos e algumas tecnologias inspiradas no Boeing 777.

Em Julho de 2000 foi estudado pela Boeing a criação da versão ERX porém logo foi abandonado, em 2014 as versões 200 e 400ER deixaram de ser fabricadas.

 

Boeing 747-400ER 

Joe Parks

Ainda falando do 747 agora na versão 400ER, o Boeing 747-400ER teve apenas um operador com 6 unidades que voaram pela Qantas. Teve seu primeiro voo em novembro de 2002, podendo levar 624 clientes.

Apesar da fama do 400, a versão ER é uma versão de longo alcance que não teve tanto sucesso, os Winglets foram um item opcional que foi colocado de fábrica, porém a versão não contava com as pontas.

Após 10 anos voando, a Qantas aposentou o modelo em 2012.

 

Boeing 757-200M

Foto: Yueh Cathay via Jetphotos

A Nepal Airlines voou o único modelo construído do Boeing 757-200M no mundo, essa versão foi o pioneiro na versão combi do 757, sendo capaz de transportar até 10 pallets de cargas e mais 58 passageiros, operações que costumava ser em voos charters de passageiros que teria que levar materiais a bordo.

Sua entrada em operação foi em 1988, parando de voar em 2018, quando a Nepal Airlines decidiu por vender a aeronave 7 milhões de dólares. As tentativas foram frustradas ao abaixar o valor para 5,4 e 4,2 milhões de dólares respectivamente.

A Nepal tentou voltar à operação da aeronave para não perder seu valor, porém até a atualidade ainda continua estocada.

 

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Autor: Ícaro Roberto

Ícaro Roberto - Aeroviário, Escritor de artigos, fotógrafo e editor de fotos.

Categorias: Aeronaves, Artigos, Notícias

Tags: 747, 747SP, 767, 767-400ER, Asa Enflexada, Boeing, combi, Delta, United