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Para não perder rotas, Skywest planeja retirar assentos de seu Bombardier CRJ-200

Bombardier CRJ-200 Skywest EUA

A escassez de pilotos está afetando durante a companhia aérea Skywest, que está buscando alternativas para não perder suas rotas domésticas nos EUA.

A companhia opera em rotas domésticas em cidades que não possuem tanta demanda, e são considerados até destinos regionais. Devido a falta de pilotos, a companhia precisou reduzir sua oferta de voos principalmente em cidades onde há uma ampla concorrência com empresas maiores.

Apesar da falta de pilotos, a Skywest criou uma subsidiária de voos fretados para operar em algumas das rotas regionais já operadas. A Skywest Charter já solicitou ao Departamento de Transportes dos EUA sua certificação para operar voos.

Outra medida adotada pela empresa para entrar em conformidade com o Artigo 121, será para operar o Bombardier CRJ-200 com menos assentos. 

Com capacidade para 50 passageiros, a aeronave iria operar voos fretados para cidades menores com 30 passageiros a bordo visando manter a sua conectividade. 

Os pilotos para operar voos desse tipo também não precisam de algumas certificações como os de linha aérea regular. Os pilotos, tanto o Comandante como o Primeiro Oficial não necessitam das 1.500 horas exigidas e também não tem idade limite de aposentadoria.

Para que os voos da Skywest Charter possam ser operados, os pilotos deverão ter certificação comercial MLTE-IFR e 250 horas comprovadas. Os Comandantes terão a permissão de continuar voando desde que o Certificado Médico Aeronáutico esteja aprovado. 

Caso seja aprovada a operação da subsidiária charter, a companhia aérea iria fazer uma leve alteração na pintura para retirar o nome da United Airlines, na qual possui um acordo de uso de imagem para voos domésticos e regionais mas isso não se aplica aos voos fretados.

“Na verdade, a maioria do pessoal-chave tem experiência prática na prestação de serviços nesses mercados com o mesmo tipo de aeronave que será usado pela Skywest Charter, tornando a empresa particularmente adequada para fornecer os serviços de transporte aéreo regular para os quais a autoridade está sendo solicitada”, disse a Skywest.

Se o Departamento de Transportes (DOT) e a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) aprovarem a operação, a empresa poderá manter seus voos em 29 aeroportos que planejava cortar de sua malha em razão dos problemas.

Para facilitar as operações, também serão estabelecidos acordos de interline com empresas maiores. 

A regulamentação para a empresa subsidiária seria diferente da empresa matriz, que atualmente é o Artigo 121 que possuí regras mais rígidas.

Já o Artigo 135 no qual a empresa está tentando ser regulada permite operações mais simplificadas para aeronaves de até 30 passageiros ou peso máximo de carga 7.500 libras como o caso do Bombardier CRJ-200. 

Além disso, por não exigir o certificado de transporte aéreo dos EUA, a empresa poderá realizar a escala de voos em alguns dias na semana para os pilotos da nova empresa, permitindo inclusive contratar pilotos com menos horas de voo de academias de aviação.

 

 

Com informações da Flight Global.

 

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