Passagens aéreas correm risco de sofrerem leve aumento, após ataque na Arábia Saudita

Os ataques às instalações de petróleo na Arábia Saudita respondem por apenas 5% da produção mundial, mas o risco envolvido, além da possível diminuição da oferta, fizeram a o preço do barril disparar em até 20% entre domingo e esta segunda-feira (16/09).

O preço do Petróleo Brent, antes cotado a cerca de US$ 60, agora está por volta de US$ 66,50, às 12h00 desta segunda-feira. O petróleo bruto americano, atingiu o valor de  US$ 59,7 por barril, resultado de uma alta de 8,8%.

O petróleo é a matéria prima especial para a fabricação do Querosene de Aviação (QAV), consumido em grande quantidade pelas companhias aéreas todos os dias, demandando uma grande produção que pode ser rapidamente afetada já na refinaria pela alta de preços.

De qualquer modo, esse valor não é preocupando, o Brent do petróleo já atingiu o valor de US$ 84,16, em outubro do ano passado. Mas esse valor afetou diversas companhias por meses, que precisaram abater o custo extra do combustível a partir dos lucros, visto que muitas precisaram manter os preços para não haver uma grande queda na demanda.

No Brasil, o combustível corresponde a aproximadamente 35% do custo de um voo, uma alta de 10% no preço reflete diretamente na lucratividade de diversas rotas.

Companhias como a Avianca Brasil, Germania Fluggesellschaft, WOW Air e Jet Airways, apontaram o cenário de alta do petróleo em 2018 como uma das causas da “falência” ou encerramento das operações.

A alta nos preços deve ser sentida primeiramente pelos países asiáticos, como a China, Coreia do Sul, Japão e Índia, visto que esses países eram clientes da empresa estatal Aramco.

 

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