O IBGE divulgou nesta semana o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, que foi de -0,29%, terceiro mês seguido de deflação.

No ano, o IPCA acumula alta de 4,09% e, nos últimos 12 meses, de 7,17%, abaixo dos 8,73% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2021, a variação havia sido de 1,16%.

Apesar da queda de -1,98% no IPCA em transportes, as passagens aéreas apresentaram alta de 8,22% em setembro. Com isso, as passagens aéreas tiveram o maior impacto individual positivo no índice de setembro (0,05 p.p.), entre os 377 subitens pesquisados.

Em agosto o IPCA registrou uma queda de 12,07% nos preços médios das passagens aéreas.

Vale ressaltar que publicamos duas vezes em abril e neste mês que a Petrobras impôs um reajuste de 18% e logo depois de 6,7%. De 1º de janeiro a 1º de maio, a alta chegou a 48,7%, segundo dados da Petrobras compilados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).

O querosene é um dos principais insumos utilizados pelas companhias aéreas, e corresponde a até 40% do custo de um voo. Logo, a alta dos combustíveis influencia diretamente no preço médio das passagens aéreas.