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Pelo segundo dia seguido, FAB intercepta avião do tráfico

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Menos de 48 horas após a interceptação de uma aeronave que transportava entorpecentes, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou mais uma ação contra um avião possivelmente ligado ao tráfico de drogas. Dessa vez, a defesa aérea interceptou um bimotor Embraer Sêneca na tarde desta quarta-feira (10), em Rondônia.

Segundo a Força Aérea, o avião de matrícula PT-RQY veio da Bolívia e “ingressou clandestinamente no espaço aéreo brasileiro”. Assim que o tráfego ilícito foi detectado, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) coordenou a decolagem de dois A-29 Super Tucano, que interceptaram o Sêneca às 13h30. 

Tripulantes incendiaram avião interceptado pela FAB. Divulgação.
Tripulantes incendiaram avião interceptado pela FAB. Divulgação.

“Durante a realização das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) na aeronave suspeita, foi determinado pela Defesa Aérea a realização de mudança de rota e de pouso obrigatório em Cacoal (RO). Após descumprir tais determinações, o tráfego ilícito foi submetido ao Tiro de Aviso, a fim de que fossem cumpridas as ordens emanadas. Nesse momento, a aeronave interceptada optou por realizar um pouso forçado em área de difícil acesso, nas proximidades do município de Rondolândia (MT). Em solo, os tripulantes suspeitos colocaram fogo na aeronave e fugiram do local.”

Imagens divulgadas pela FAB nas redes sociais mostram o momento da interceptação e a aeronave já no solo, incendiada. Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro, o bimotor interceptado foi fabricado em 1982 e estava com certificado de aeronavegabilidade suspenso. 

Esta é a segunda vez em dois dias que a FAB intercepta uma aeronave possivelmente envolvida com o narcotráfico. Ainda ontem, um Cessna 182 foi destruído em um pouso forçado após ser interceptado pelos A-29 da força aérea no Paraná. Dentro do avião foram encontrados pacotes de pasta base de cocaína. 

As duas ações fazem parte da Operação Ostium, interligada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), com o objetivo de coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública, em cumprimento ao Decreto nº 5.144 de 16 de julho de 2004.

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: fab, Interceptação