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Pilotos de subsidiária da TAP ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado

TAP Embraer

Os pilotos da Portugália, empresa subsidiária regional da TAP Air Portugal, através do Sindicado dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC) ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado. 

Segundo a nota divulgada internamente, a reivindicação é sobre as contratações externas em meio aos problemas financeiros enfrentados pela Portugália. A subsidiária da TAP está em processo para ser absorvida pela matriz.

A presidente-executiva da TAP, Ourmières-Widener, disse que a companhia vai contratar cerca de 250 comissários para reforçar o quadro de tripulantes no verão europeu, época de grande volume de viagens no continente.

Um dos questionamentos dos pilotos portugueses seriam sobre o número de pilotos tanto na TAP como na Portugália, em resposta a executiva disse “não ver quaisquer números que mostrem que será necessária a contratação de mais pilotos.”

“Quando se cresce, contrata-se trabalhadores, mas é um custo viável”, completou Widener durante a coletiva de anuncio aos resultados da TAP.

TAP ME Aeroporto do Galeão
Foto: Divulgação

O sindicato também questionou sobre os custos para a contratação de novos tripulantes, reforçando também que a companhia tem condições de operar com o quadro de funcionários atual mesmo em alta temporada.

“[O plano de reestruturação] foi muito difícil para um número de trabalhadores – e ainda é, com os cortes salariais – mas baseou-se em informação que tínhamos na altura. Hoje estamos numa situação melhor para prever qual será a procura, o que não era possível durante a crise”, disse a CEO.

“Não é possível ter um EBIT [lucro antes de juros e impostos] positivo voando com uma baixa capacidade como nós, por isso o aumento de capacidade vai permitir-nos apresentar melhores resultados”, reforçou.

Segundo o sindicato, os custos dessas contratações estariam superiores à 8 milhões de euros, algo que poderia se evitar de usar segundo a SPAC. 

Nos dados a TAP apresentou um resultado líquido negativo de 1,6 bilhão de euros em 2021, melhor que o previsto no Plano (1,75 bilhão de euros), incluindo o reconhecimento de custos não recorrentes de um bilhão de euros.

Com informações do Portal JN Portugal.

 

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