A companhia aérea russa Pobeda, uma subsidiária da Aeroflot, declarou que vai reduzir a sua frota operacional em 40%. O motivo é a falta de peças para a manutenção dos seus aviões Boeing 737.
Por este motivo, cerca de 16 aviões serão desativados, mantendo apenas 25 em condições de voo. A medida, de acordo com o diretor geral interino da Pobeda, Andrei Yurikov, é para garantir o suprimento de peças até o final de 2022.
As sanções implementadas pelo ocidente estão afetando a manutenção de aviões da Airbus, Boeing e Embraer na Rússia. Na última semana a Volga-Dnepr anunciou a suspensão de voos com aviões cargueiros da Boeing, mantendo operações somente com ex-aviões soviéticos da Ilyushin e Antonov.
A estatal Aeroflot, por exemplo, está priorizando voos com o Sukhoi SSJ100, devido a facilidade de manutenção desses aviões fabricados na Rússia.
Todas as medidas das sanções foram tomadas para impactar o governo russo devido ao início da guerra na Ucrânia, causada pelas autoridades do país.
“Para manter a segurança do voo, reduziremos a frota para 25 aeronaves. Os aviões restantes não voarão até o final do ano, para que as peças de reposição que acumulamos durem até que as cadeias de suprimentos perdidas sejam restauradas”, disse Andrei Yurikov.
Com informações da Agência Interfax.