O Brasil talvez seja o único país do mundo onde reforma tributária é sinônimo de aumento de impostos.
Aprovado semana passada na Câmara dos Deputados, o projeto de Reforma Tributária agora segue para votação no Senado Federal, levantando preocupações sobre as consequências desse novo cenário. A reforma preve o pagamanto de 25% de IVA sobre o setor aéreo.
Segundo a ABEAR as companhias aéreas afirmam que, pagando 25% de IVA, terão um aumento de custo anual de R$ 3 bilhões a R$ 3,7 bilhões por empresa.
O governo federal prega a inclusão de pessoas voando, mas na pratica está encarecendo os preços das passagens.
O programa Voa Brasil beneficiará uma pequena parcela da população onde alguns tem salários acima de 5000 mil reais. O como ficam os excluídos do programa?
A verdade que esse programa não oferecerá assentos o suficiente para o número de pessoas que tem direito ao programa. As filas de espera serão que nem marcar uma cirurgia pelo SUS. Meses ou talvez até anos de espera.
Mas mesmo que a quantidade de assentos fossem o suficiente para acomodar todos que tem direito ao programa. Como ficam aquelas famílias que tem uma casa para sustentar, filhos, ganham menos de 5000 mil reais e não tem direito ao programa?
Vão pagar mais caro a passagem aérea, ou seja, não vão poder voar.
Não existe mágica na canetada, se o governo aumentar o numero de disponibilidae de assentos a companhias aérea fecharão suas portas antes que quebrem.
O governo precisa tomar ações praticas que realmente beneficie todos, a única maneira é reduzindo impostos e não ao contrário.
No fim esse aumento de impostos irá afetar além do setor aéreo o setor de turismo e toda sua cadeia.
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