Rolls-Royce também precisará corrigir motores do A330neo, após descoberta de rachaduras

A companhias aéreas que operam com o Airbus A330neo foram incluídas em uma nova diretriz da EASA (Agência de Segurança da Aviação da União Europeia), que solicita inspeções nos conjuntos de eixos do compressor de pressão intermediária nos motores Rolls-Royce Trent.

A diretriz aponta rachaduras que foram descobertas em um selo de ar, do sistema pneumático, do conjunto do eixo, tanto nos motores Trent 7000 como Trent 1000, este último do Boeing 787.

O disco do estágio um do compressor também deverá ser inspecionado, de acordo com a EASA, ele fica próximo do selo citado.

A EASA afirma que a condição pode potencialmente levar à falha do eixo do compressor de pressão intermediária e ao desligamento do motor em voo, comprometendo as normas ETOPS.

Motor Rolls-Royce em um A330neo.

O cronograma das verificações é bem exigente. Em motores com mais de 1000 ciclos, a primeira inspeção deve ser realizada em 25 ciclos ou 30 dias. As inspeções precisam ser repetidas em intervalos de 200 ciclos, desde então.

Se forem detectadas rachaduras, o motor deve ser retirado de serviço para tomar as medidas corretivas desenvolvidas pela Rolls-Royce. Isso pode paralisar frotas de aeronaves A330neo, uma aeronave que até então não estava afetada pelos problemas que o Boeing 787 enfrenta em seus motores Rolls-Royce.

 

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