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Ryanair quer “prova de segurança” com o Boeing 737 MAX

Ryanair Boeing 737 MAX 200 200

Mesmo com muitas aeronaves já fabricadas, a Ryanair anunciou recentemente que só pretende começar a operar com o Boeing 737 MAX somente em outubro deste ano, mesmo que a aeronave seja autorizada a voar em março.

O executivo-chefe Michael O’Leary disse anteriormente que não aceitaria receber aviões em julho ou agosto, porque é a época mais movimentada do ano pela companhia aérea, e a mais difícil de inserir novas aeronaves na frota.

“Devíamos ter 58 aviões [adicionais] no verão”, disse O’Leary na entrevista. “Isso caiu para 30, depois 20, depois 10 e o último talvez seja apenas cinco. É possível que só consigamos os primeiros jatos em outubro de 2020. ”

Bem provável que essa atitude da Ryanair seja também para deixar o 737 MAX acumular mais horas de voo com o novo software, antes de inserir o avião em sua frota, e correr o risco de sofrer cancelamentos de voos.

Com a crise do 737 MAX nos últimos meses, a Ryanair está tentando minimizar os efeitos, seja cancelando voos e reduzindo o crescimento, como tentando esconder a marca do seu novo avião, como ressaltamos em uma matéria publicada aqui no Portal Aeroflap.

Além desse problema, a Ryanair tem outro, o excesso de funcionários na empresa, causado em boa parte pelo adiamento das entregas do 737 MAX 200, e também a paralisação dessa aeronave em todo o mundo.

A Ryanair tem 135 encomendas para o 737 MAX 8, na versão especial 737 MAX 200, para até 197 passageiros.

 

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Pedro Viana

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Companhias Aéreas, Notícias

Tags: 737, 737-MAX, Ryanair