A South African Airways (SAA) deve encerrar temporariamente as suas operações, resultando na demissão de quase 5000 funcionários até o dia 30 de abril.
A companhia teve nesta semana uma recusa do governo da África do Sul para o resgate financeiro da empresa, que está desde dezembro em regime de recuperação judicial, e não apresenta lucro desde 2009.
De acordo com a proposta, vista pela Reuters, os funcionários terão seu emprego rescindido por acordo mútuo em 30 de abril. Eles teriam direito a valor semanal por cada ano de serviço, um mês de salário em vez de aviso prévio e pagamento de férias anuais pendentes.
Ainda não está descartado o colapso total da SAA, visto que a empresa, sem o funcionários, praticamente não vai conseguir operar voos, algo que não está fazendo desde 27 de março, quando o governo local proibiu a operação de voos nacionais e internacionais.
A companhia opera uma mistura de aviões Airbus A319, A320, A330, A340, A350 e Boeing 737.
Em 19 de março, a IATA apelou aos governos da África e do Oriente Médio para fornecer apoio de emergência às companhias aéreas, observando que muitas rotas foram suspensas e outras foram atingidas por quedas de demanda de até 60%.
A associação estima que o setor de transporte aéreo de África contribui com US$ 55,8 bilhões para a economia do continente e apóia 6,2 milhões de empregos.
Antes da recuperação judicial, a South African Airways tinha mais de 9000 funcionários empregados diretamente, sem contabilizar os empregos indiretos.
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