Nos últimos dias, a tempestade Elliot causou o cancelamento de mais de 5.000 voos em plena véspera de Natal nos Estados Unidos, com destaque para a Southwest Airlines, que cancelou mais de 3.000 somente na segunda-feira (26).

Diante do fato histórico, especialistas apontam que a companhia dos EUA está operando à beira do colapso, principalmente pelo comprometimento de 70% das suas operações, representando 50% de todos os voos cancelados nas últimas 24 horas. 

Com isso, há também um efeito cascata dentro da Southwest, com longos atrasos em diversos voos, bagagens extraviadas nos aeroportos em todos os EUA, deixando a companhia incapaz de realocar os passageiros afetados, como aponta o Portal Simple Flying.  

Com a situação nada positiva, estima-se que mais de 8.000 voos já foram cancelados pela Southwest desde a última quinta-feira (22/12). A American Airlines, Delta, United e outras companhias dos Estados Unidos também sofreram atrasos, entretanto, não cancelaram voos com a mesma intensidade da Southwest. 

Com isso, o Departamento de Transporte dos EUA (USDOT) anunciou na última segunda-feira (26) a abertura de uma investigação para apurar o motivo dos atrasos e se a companhia está cumprindo seu plano de atendimento ao cliente. 

Conforme relatos da mídia local, há vários passageiros presos nos aeroportos de Denver, Chicago, Phoenix Sky Harbor e Dallas, com relatos de reclamações dos próprios funcionários da Southwest alegando que a companhia não investe em melhorias tecnológicas para evitar maiores cancelamentos de voos. 

Em sua defesa, a Southwest pediu desculpas e culpou os eventos climáticos adversos que atingiram os EUA na última semana, sendo que os dois dos principais HUBs da empresa aérea (Chicago e Denver) fazem parte da lista dos aeroportos mais afetados. 

Com informações: Simple Flying