Um caça russo Sukhoi Su-35S Flanker-E caiu no Mar de Okhotsk, no Extremo Oriente da Rússia, na manhã deste sábado (31). Informações apontam que o piloto teve que ejetar depois que o avião apresentou falhas no motor.
Segundo informações do serviço de imprensa do Distrito Militar Oriental, o caça havia decolado para um voo de treinamento na região de Khabarovsk. Cerca de quatro minutos após a decolagem, a aeronave apresentou panes e o piloto ejetou, com caça vindo a cair no Mar de Okhotsk. O piloto foi resgatado em seguida e levado ao hospital, onde está sendo avaliado por médicos.
Segundo o portal Izvestia, o Su-35 acidentado pertence ao 23º Regimento de Aviação de Caça, unidade com sede no Aeródromo de Dzemgi, no Território de Khabarovsk. Outros quatro caças do Regimento estariam de serviço em rodízio no aeródromo de Yuzhno-Sakhalinsk.
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O Su-35S é a variante mais moderna da chamada “Família Flanker”, que teve início com o Sukhoi Su-27 ainda na década de 1970. É um caça de 4.5 Geração, equipado com um par de motores turbofan Saturn AL-41F1S com bocais móveis (empuxo vetorado), tornando-o super manobrável. O caça também possui 12 pontos duros para carregar diversos armamentos como mísseis ar-ar, ar-solo e antirradar, bombas guiadas, foguetes e outros, além de portar um canhão GSh-30-1 de 30mm, com 150 munições. Seus dois principais sensores são o radar de varredura eletrônica passiva (PESA) IRBIS-E e o IRST (Infrared Search and Track) OLS-35.
O Su-35 Flanker-E encontra-se em serviço na Rússia, China e Egito. A Indonésia, que já opera caças Su-27 e Su-30, tenta adquirir o Su-35 desde 2018. No entanto, sanções impostas pelos EUA atrasam o negócio.