Não há como negar a queda na demanda no mercado de aviação, devido à pandemia de COVID-19. Isso causou efeitos indesejados e inesperados no mercado de aviação, com várias companhias antecipando a aposentadoria de aeronaves, e estimando uma lenta recuperação.
Neste cenário possivelmente a TAP estará incluída em um futuro breve, assim como diversas outras companhias europeias.
Informações divulgadas pela Revista Sábado apontam que a TAP espera uma redução de até 25% na sua frota, através da não renovação dos contratos de leasing.
Ao mesmo tempo, essa redução da sua frota de aeronaves de geração anterior deve causar dois efeitos: O primeiro e desejável é a maior economia de combustível com aeronaves de nova geração; A segunda, e indesejável, é pelo menos 1700 demissões.
Entre as demissões, algumas podem ocorrer por meios voluntários, como a não renovação de contratos, aposentadorias ou LNRs (Licença Não Remunerada).
A adequação de frota e quantidade de funcionários é essencial para a companhia tentar manter a lucratividade, ao mesmo passo que a demanda por voos internacionais e turismo tem uma drástica redução.
Isso não descarta uma possível ajuda estatal para a TAP, que pode receber até 1 bilhão de euros do Governo Português, que pode aumentar a sua participação na empresa. Devido ao impasse entre os sócios privados e o estatal, este acordo de aporte ainda está sendo negociado.
Atualmente a TAP tem cerca de 104 aviões na sua frota, quando consideramos também a TAP Express.