Mesmo com a ameaça dos custos e preços das passagens aéreas, devido à escalada de preços do barril de petróleo, a TAP está confiante que não precisará de novas ajudas do Governo Português.
De acordo com uma entrevista da Agência LUSA com a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, mesmo neste momento de estatal, a companhia portuguesa conseguirá seguir somente com seu próprio faturamento.
A executiva também declarou que a alta do petróleo, em conjunto com a desvalorização do Euro, é um considerável desafio para o plano de reestruturação da aérea.
“Quando não se está preparado para enfrentar desafios e se está na indústria da aviação, então é melhor procurar outra atividade”, disse Christine sobre os desafios implementados diariamente no setor de aviação.
“Já recebemos o nosso apoio em 2021. Estamos agora à espera que o novo Governo tome posse no final deste mês e de uma segunda tranche de apoio, conforme previsto no plano. E a nossa missão na comissão executiva é entregar um plano, com o apoio do nosso Conselho de Administração e acionistas”, declarou Christine Ourmières-Widener.
O plano de recuperação pode incluir também, como publicamos semanas atrás, uma diminuição de salário dos pilotos, que ainda será discutida com o sindicato.
Em partes, a TAP aproveita o bom momento pós-covid do mercado e está lançando novos voos desde fevereiro, como a ponte aérea Lisboa-Funchal e os novos voos para Boa Vista, em Cabo Verde.
A aérea portuguesa transportou 537 mil passageiros em voos entre o Brasil e Portugal. Essa quantidade de passageiros gerou uma receita de 1,48 bilhão de euros para a TAP, sendo um dos principais mercados da aérea depois dos voos na Europa.
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