Após duas semanas da sua decolagem, o Telescópio Espacial James Webb finalmente concluiu a sua última etapa de decolagem. Agora, o telescópio está com a sua posição das asas e espelhos na configuração definitiva.
Curiosamente, o espelho principal do Telescópio James Webb conta com cerca de 6,5 metros de diâmetro, o que justifica o seu transporte dobrado, já que seria impossível o seu transporte no foguete no seu formato aberto.
Contudo, para que as asas do Telescópio se abrissem, foi necessário que a NASA realizasse “uma tarefa complexa e desafiadora”, se tornando o projeto mais importante para o futuro das pesquisas da agência norte-americana.
Two weeks after launch, @NASAWebb has hit its next biggest milestone: the mirrors have completed deployment and the next-generation telescope has taken its final form.
Next up for Webb? Five months of alignment and calibration before we start getting images: pic.twitter.com/BOj5O1HS37
— NASA (@NASA) January 8, 2022
Além disso, o telescópio conta com um escudo térmico de cinco camadas, servindo como uma espécie de “guarda-sol”, garantindo que os seus instrumentos fiquem na sombra do Sol para detectar sinais infravermelhos de baixa intensidade, e assim, desbravar o passado do Universo.
O novo telescópio foi lançado no último dia 25 de dezembro pelo foguete Ariane 5,5, sendo um trabalho conjunto da NASA com a ESA (Agência Espacial Europeia) e a Agência Espacial Canadense. O James Web também é capaz de buscar informações acerca das primeiras galáxias no universo, incluindo uma ampla exploração do nosso sistema solar, incluindo: planetas, estrelas, além dos planetas que não fazem parte do nosso sistema solar (exoplanetas).
Agora, graças à sua tecnologia infravermelha de observação, o James Webb consegue observar as primeiras estrelas e galáxias formadas há mais de 13,5 bilhões de anos, dando aos astrônomos a possibilidade de entender mais profundamente a origem do Universo.
Com informações: AFP