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Thai Airways consegue aprovação para a sua reestruturação

Airbus A380 Thai Airways

O tribunal de falências de Bangkok sinalizou de forma positiva para o processo de reestruturação da Thai Airways. O processo se assemelha com o Chapter 11 nos EUA, a companhia que enfrenta um colapso financeiro devido a crise do Covid-19.

A companhia aérea tem cerca de US$ 11 bilhões em dívidas, um valor bem elevado o que vai dificultar todo o processo de reestruturação. A reestruturação da empresa começou em maio, quando o governo tailandês vendeu sua participação acionaria na empresa. Graças a isso, a Thai pode realizar um pedido formal de proteção contra falência no tribunal.

O CEO da Pwc Tailaindia, Chanchai Chaiprasit, disse que o processo da Thai Airways não será fácil e ressalta o trabalho reforçado: “A aprovação da recuperação da dívida do tribunal é apenas um pequeno passo. É uma tarefa árdua chegar a um plano de dívida que satisfaça bancos, locadores de aeronaves, fornecedores e outros credores.”

Em nota divulgada, a Thai Airways afirma que vai fazer um planejamento o mais breve possível para reestruturar toda a empresa. A companhia afirma ainda que deverá entregar ao tribunal ainda esse ano.

O Tribunal ao momento de julgar as condições e motivos que levaram a empresa chegar nesse ponto, disse que os problemas da Thai são fatores externos.

“O problema que causou a situação financeira do devedor não é de seus negócios, mas da rápida mudança na aviação, particularmente o impacto do COVID-19”, disse o Tribunal.

A chegada do Covid-19 só aumentou os problemas que a companhia aérea já enfrentava. Problemas na administração da empresa, queima de caixa maior que o necessário, e a fidelidade dos clientes. Esses fatores contribuíram para uma crise pré-Covid. 

Após uma declaração do até então presidente da Thai Airways as mudanças na cúpula de executivos-chefes na empresa foi iniciada. 

“A competição está muito acirrada este ano. Thai está realmente em crise. No próximo ano, deve fazer o melhor. Se o pessoal ainda não souber e não fizer nada, não terá tempo suficiente para revidar. Hoje resta muito pouco tempo. Hoje não existe zona de conforto. Todos morrerão se o navio afundar” disse o ex-presidente Sumeth Damrongchaitham na época.

 

 

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