Advertisement

Tomando muito SUSTO com gastos de sua aeronave?

aeronave clearprop

Feito por Rafael Payão – Diretor da Clear Prop Aeronaves

 

Você, proprietário de uma ou mais aeronaves, ou que deseja adquirir uma… e até a você piloto corporativo: Você conhece bem sobre a gestão financeira de seu equipamento?

Mas antes, te convido a seguir a página da Clear Prop Aeronaves no Instagram Clicando Aqui. Estamos desenvolvendo um software que faz o cálculo de orçamento anual da aeronave que o usuário escolher nos filtros iniciais, podendo até comparar equipamentos de universos diferentes, como os custos de um CJ1 e um Baron 58.

As consultas serão feitas de forma gratuita por qualquer pessoa. Contudo, seguindo nossa página na rede social você ficará por dentro de novidades sobre esse grande lançamento no mercado, feito exclusivamente por grandes profissionais da aviação.

Bem… continuando, ao longo de anos que possuo na aviação corporativa, e com a experiência acumulada da equipe que compõe a empresa Clear Prop Aeronaves, nos deparamos com situação extremas onde proprietários de uma aeronave são pegos de surpresas com faturas exorbitantes vindas de oficinas ou gastos inimagináveis com compra de combustível e ficam estarrecidos.

Isso acontece porque não são bem assessorados.

Se isso já aconteceu a você, que está lendo esse artigo, a culpa não é sua. Imagine, diante de toda sua responsabilidade com seus negócios e preocupações… Você não precisa se tornar um especialista em aeronaves.

Há vários erros que poderão acontecer pela péssima qualidade na gestão, sendo que o primeiro erro é confiar que nenhuma pane pode acontecer e que somente os custos diretos devem ser comunicados aos proprietários e a seus financeiros. Outro erro mais comum é acreditar que manutenção é puramente um custo variável, o que não é! Veja, uma aeronave como um King Air B200 pode possuir até 45% dos seus gastos com manutenção de forma fixa, ou seja, se voou 200 horas ou somente uma hora no ano, este gasto vai existir, caso contrário, seu equipamento não permanece aeronavegável. Essa proporção tende a aumentar em caso de aeronaves menos complexa, como um Cessna Skylane, tendo cerca de 75% dos gastos dessa natureza classificados como fixos.

Enfim, num mundo complexo e imprevisível como esse que vivemos achar que um proprietário de aeronave não se preocupa com gastos, não é uma ideia saudável, por maior que seja seu faturamento ou valor de seu equipamento.

Contudo, o objetivo desse artigo é demonstrar alguns poucos conceitos financeiros, relacionando-os com alguns exemplos, de modo a ficar claro a você que a metodologia básica utilizada na gestão financeira de uma corporação também pode se aplicar para administrar um avião.

aeronave clearprop

Antes de tudo, vamos começar apontando aqueles gastos que parecem óbvios para quem já entende um pouco sobre aviação:

  • Custo com registro CLT de pilotos e pagamento de salários;
  • Treinamentos e “recheques” de pilotos;
  • Aluguel de hangar;
  • Atendimento em outros hangares fora da base;
  • Taxas e tarifas aeroportuárias e de espaço aéreo;
  • Seguro da aeronave – obrigatório e de casco;
  • Atualização do banco de dados de GPS ou painel;
  • Gastos com manutenção;
  • Renovação de documentos;
  • Consumo de combustível e de óleo; e,
  • Despesas com viagens de pilotos.

Esses são os custos e despesas diretos, referente à operação.

Agora, precisamos separar e calcular aqueles gastos que não representam desembolso… bem… afinal, o que é gasto sem desembolso? De uma forma simples, são aquelas obrigações a médio e longo prazo, ou seja, não precisam ser gasto em até um ano, mas, o proprietário ou seu respectivo gestor precisa garantir que há recursos para quando vierem a incorrer.

Contudo, alguns exemplos de gastos sem saída de caixa:

  • Rateio para revisão geral de motor ou motores;
  • Depreciação prevista da aeronave, sem motor e componentes;
  • Depreciação de equipamentos de apoio à operação, como tabletes e headphones.
  • Reserva para risco de manutenção; e,
  • Remuneração de capital.

Esses são alguns exemplos que devem ser considerados para o cálculo total. De forma a deixar mais claro alguns deles, explico:

A revisão geral do motor ou motores deve ser considerada o valor total – desde compra de peças até mão de obra – e dividido pelo número de horas que a fabricante recomenda realizar tal revisão geral.

Quanto à depreciação prevista da aeronave, há várias metodologias, sendo que a mais comum é se descontar o valor total de motores e componentes importantes à operação, e aplicar a respectiva taxa ao valor remanescente.

A depreciação de equipamentos de apoio segue critérios particulares;

Quanto à reserva de contingência, deve ser um fundo que financiará aquelas panes imprevistas e de componentes que não podem ter sua taxa média de falhas, controladas, como pneus e pastilhas de freios. Este cálculo envolve probabilidades.

Bom, você deve ter ficado assustado, agora. Mas, CALMA! Não é difícil de entender. Vou te explicar com um exemplo real: suponhamos que esteja prevista uma inspeção de 500 horas nos magnetos do seu Cirrus esse ano. Sabemos que cada inspeção custa algo próximo de R$ 500,00. Contudo, há o risco do técnico de manutenção avaliar uma corrosão generalizada, ou outro fator impeditivo e exigir a substituição de todo o componente. Além disso, contabilizamos 2.400 horas totais desde novo, dos seus magnetos. Qual a probabilidade do risco da troca integral daquele componente? De uma forma empírica, podemos concluir que o risco pode ser próximo de 30%. Portanto, 30% de R$ 15.000,00, aproximados, equivalem a R$ 4.500,00. Contudo, esse valor vai compor o saldo desse fundo de contingência, assim como outros que poderão acontecer.

Esse cálculo deve ser feito pelo gestor de sua aeronave, ou pilotos que conhecem detalhadamente seu avião, ou helicóptero.

Dessa forma, é capaz de prover previsibilidade financeira aos proprietários das aeronaves, e evitar aqueles sustos de última hora.

Agora, quanto à remuneração de capital, não é um indicador comum de ser usado, mas, mesmo assim, a equipe da Clear Prop costuma considerar em seus relatórios, pois mede a capacidade de retorno que a compra daquele equipamento pode gerar na sua empresa, mesmo que não envolva um retorno financeiro, mas de valor agregado. Para exemplificar, suponha que uma empresa considera a compra de uma aeronave por R$ 5 milhões, a despeito de outra do mesmo modelo, com mais idade, por R$ 1 milhão. Dessa forma, deixará de ganhar rendimento equivalente aos R$ 4 milhões que poderiam estar investidos numa aplicação convencional, ou outras, e, que amortizaria as despesas extras de uma aeronave antiga e ainda permitindo até uma reserva adicional.

Outro exemplo da aplicação desse conceito é medir a capacidade que sua companhia terá, de pagar o rendimento que deixou de receber daquela aplicação que comprou a aeronave. Claro que avião corporativo não dá e nem pode gerar ganho financeiro direto, porque é proibido. Mas, temos certeza que gera valor agregado para sua organização, pois permite fechar negócios lucrativos de forma mais rápida e em quantidade, fornece satisfação aos diretores ou investidores por permitir deslocamentos mais rápidos e, portanto, mais tempo em família e amigos.

Contudo, esse índice é importante para definir a aeronave a ser comprada.

Enfim, ficou interessado em conhecer o planejamento financeiro da Clear Prop aplicado à aeronave que opera? Não hesite! Entre em contato. Enviamos um material sem compromissos ou aquelas ligações chatas de cobrança.

 Outra boa ideia é chamar a Clear Prop para o planejamento financeiro da aeronave que está negociando comprar, de forma a ter grande previsibilidade pelos próximos anos.

Por fim, contate profissionais com conhecimento e experiência para sua assessoria ser bem sucedida e para não tomar sustos desnecessariamente.

Bons negócios e ótimos voos!

aeronave clearprop

 

Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.