Após uma rápida votação utilizando um sistema do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), os tripulantes da Azul Linhas Aéreas recusaram a proposta da empresa para reduzir o número de folgas. Mais de 2000 aeronautas participaram da votação on-line, com recusa do acordo por parte de 74% deles.
Esta proposta seria válida somente durante fevereiro e março, com uma compensação no vale-alimentação, que poderia sofrer um aumento de R$ 463,21.
As folgas deveriam ser reduzidas do mínimo de 10 mensais para 9 ou 8 folgas somente, como forma de amenizar o cancelamento de voos devido a uma alta de infecções de tripulantes por Covid-19 e Influenza. Além disso, a empresa queria publicar suas escalas de maneira quinzenal, ao contrário da divulgação mensal em vigor.
A companhia aérea teve um aumento de 405% no número de dispensas médicas somente no mês de janeiro de 2022.
A Azul disse ao SNA que tem aprovação da ANAC para diminuir temporariamente o número de folgas mensais, após o questionamento de alguns pilotos sobre a segurança das operações em tal condição.
O SNA também denunciou alguns voos da Azul que estão sendo realizados com número reduzido de comissários a bordo, algo que a companhia não realiza após ter iniciado o cancelamento de voos.
Todas as denúncias dos tripulantes, intermediadas pelo SNA, foram encaminhadas para análise da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
A Azul e a LATAM são as companhas aéreas mais afetadas com o cancelamento de voos pela alta de casos de Covid-19 e Influenza entre os funcionários. A Azul está, em uma pesquisa do Portal Aeroflap, com cerca de 3 a 5% da sua malha diária afetada por cancelamentos ou atrasos, e a LATAM tem 1% da sua malha diária enfrentando problemas.
Ambas as companhias estão fornecendo toda a assistência necessária aos passageiros.
Com informações do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA)
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