Visando um plano de reestruturação de dívidas com credores, a GOL buscará uma solução nas próximas semanas, observando a possibilidade de aderir ao Capítulo 11 da lei de falências dos EUA, conforme matéria publicada pela Folha de São Paulo.
Dentre os credores, a maior preocupação envolve arrendadores de aeronaves e investidores com papéis de dívidas da companhia (stakeholders financeiros). A princípio, a preferência da companhia é de que haja uma renegociação sem o acionamento da justiça.
Fontes próximas ao assunto, disseram que a recuperação judicial nos EUA (Capítulo 11) deve ser o caminho adotado pela facilidade de negociação com os credores, bem como mais agilidade no andamento do processo. Para avaliar a necessidade do pedido de recuperação judicial, a companhia conta com a consultoria da Lefosse, Milbank, TWL e Seabury Capital.
A ABRA Holding, que controla a companhia aérea, também está acompanhando a situação financeira de perto, contratando o escritório Pinheiro Guimarães Advogados.
A Folha de São Paulo também relatou que a dívida da GOL está avaliada na casa dos R$ 20 bilhões, sendo 3 bilhões com vencimentos no curto prazo, dívida que a companhia ainda não conta com caixa suficiente para honrar, mesmo com a empresa contando com resultados positivos nas operações.
Perguntada sobre o assunto, a GOL disse que está focada na confiabilidade de suas operações, com esforços para melhorar a lucratividade e que está negociando com os credores, buscando flexibilidade financeira, incluindo capital adicional para financiar as operações.
Confira o posicionamento na íntegra:
“O foco da GOL está sempre na confiabilidade de suas operações e em proporcionar a melhor experiência de viagem aos seus clientes. Ao mesmo tempo, a Companhia continua seus esforços anunciados anteriormente para melhorar a lucratividade e fortalecer seu balanço. A GOL está em discussões com seus stakeholders financeiros sobre diversas opções que tragam maior flexibilidade financeira, incluindo capital adicional para financiar as operações. Todas as ações visam posicionar a GOL para o sucesso de longo prazo, à medida que a Companhia continua a cumprir sua missão de democratizar o transporte aéreo no Brasil”.
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Com informações: Folha de São Paulo
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